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<figure class="image">   <figure class="image"><img alt="" data-height="899" data-size="w:1863,h:2794" data-width="600" hspace="5" src="https://ds-images.bolavip.com/news/image?src=https://images.bolavip.com/webp/br/full/BBR_20220223_BBR_699389_agif19090120374466.jpg_710312693_b62052ca.webp&amp;width=500&amp;height=310" title="" vspace="5"></figure><figcaption>    (Foto: Marcello Zambrana/AGIF) Futebol Feminino dos Estados Unidos dá um grande passe   </figcaption></figure>
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<p>O futebol dos Estados Unidos deu um grande passo histórico. A Federação Americana de Futebol, a US Soccer, anunciou nesta última terça-feira (22) que fez um acordo em que se compromete a pagar valores igualitários as seleções femininas e masculinas. Além disso, ganharão uma compensação de cerca de 24 milhões, cerca de R$ 121,5 milhões na cotação atual para dezenas de jogadoras e até mesmo ex-atletas pelos anos de desigualdade entre às duas categorias.</p>
<p> A advogada Manica Sapucaia Machado, especialista em complicante de gênero falou sobre a importância dessa tomada atitude: “Um país culturalmente capitalista, como os EUA, acorda-se que as mulheres receberão salários iguais aos homens se eleva, automaticamente, a importância econômica do esporte feminino. Empodera as mulheres, mas também produz mais valor ao esporte como um todo, porque não irão baixar os salários dos homens e sim aumentar os das mulheres, logo aumentará o investimento no esporte.”</p>
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<div class="ck-related-news">  <span data-src="/brasil/contenidos/2022/02/18/noticia_0080.html" data-type="news"></span>  <p></p>
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<p> A discussão nos Estados Unidos pelo assunto começou em 2019, quando o sindicado que representa as jogadoras da seleção feminina americana entrou com uma ação na Justiça contra a US Soccer alegando discriminação de gênero. Na época, Megan Rapinoe, uma das maiores estrelas do futebol feminino americano, acusou a Federação de se recusar a pagar seus atletas de forma igualitária. </p>
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<p dir="ltr" lang="pt">A seleção feminina dos EUA finalmente conseguiu a igualdade de pagamentos e Megan Rapinoe resumiu tudo: “A coisa que mais me anima e me deixa orgulhosa é que a justiça vai acontecer com a próxima geração não tendo que passar pelo que passamos. É igualdade daqui em diante”. <a href="https://t.co/pWB3vaWECQ">pic.twitter.com/pWB3vaWECQ</a></p>
<p> — Dibradoras (@dibradoras)    <a href="https://twitter.com/dibradoras/status/1496463130863575040?ref_src=twsrc%5Etfw">February 23, 2022</a>   </p></blockquote></div>
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<p> Vale ressaltar, que a seleção feminina dos EUA, é uma das mais vitoriosas da categoria, sendo tetracampeã mundial e sempre brigando pela medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Contudo, apesar de todo o prestígio, a desigualdade entre homens e mulheres que atuam no futebol é vista, pois, elas recebem bem menos que eles.</p>
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<p dir="ltr" lang="pt">Nunca é só futebol! �� <a href="https://twitter.com/hashtag/futebolfeminino?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#futebolfeminino</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Rapinoe?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Rapinoe</a> <a href="https://t.co/OsVpZFghgQ">pic.twitter.com/OsVpZFghgQ</a></p>
<p> — TNT Sports Brasil (@TNTSportsBR)    <a href="https://twitter.com/TNTSportsBR/status/1495526175757594625?ref_src=twsrc%5Etfw">February 20, 2022</a>   </p></blockquote></div>
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<p> Para se ter noção dessa falta de igualdade, em 2014, ano de Copa do Mundo no Brasil, a seleção masculina dos Estados Unidos foi eliminada nas oitavas de final da competição e mesmo assim, receberam cerca de 4,5 milhões de euros, em torno de R$ 25,8 milhões na cotação da época. Enquanto as jogadoras campeãs naquele ano, receberam apenas 1,45 milhões, cerca de R$ 8,3 milhões.</p>
<p> Após a anunciação por parte da US Soccer, uma das pioneiras do movimento, Megan Rapinoe usou suas redes sociais para comemorar o grande passo de igualdade para o futebol feminino americano. A atacante usou a seguinte palavras: “When we win, everyone wins!” — Traduzindo, é: “Quando nós vencemos, todos vencem!”</p>
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<p dir="ltr" lang="en">When we win, everyone wins!</p>
<p> — Megan Rapinoe (@mPinoe)    <a href="https://twitter.com/mPinoe/status/1496106608530968576?ref_src=twsrc%5Etfw">February 22, 2022</a>   </p></blockquote></div>
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<p> Dando continuidade no assunto, mas voltando os ‘olhares’ para o futebol brasileiro. Pelo menos aqui, a seleção está a frente de outros países, em setembro de 2020, a Confederação Brasileira de Futebol, anunciou que homens e mulheres receberiam o mesmo valor de diárias enquanto atuarem com a camisa Canarinho, além das premiações equivalentes em campeonatos nacionais.</p>
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<figure class="image">   <figure class="image"><img alt="" data-height="399" data-size="w:2707,h:1804" data-width="600" hspace="5" src="https://ds-images.bolavip.com/news/image?src=https://images.bolavip.com/webp/br/full/BBR_20220223_BBR_699389_agif19090120313248.jpg_852863802_acb17e15.webp&amp;width=500&amp;height=310" title="" vspace="5"></figure><figcaption>    (Foto: Marcello Zambrana/AGIF)   </figcaption></figure>
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<p> Mônica Sapucaia ressaltou novamente a importância de mudanças e que todos promovam a igualdade entre mulheres e homens no futebol. Mas em sua visão, para isso acontecer, é necessário promover iniciativas como a que foi feita nos Estados Unidos não fique somente nas seleções, mas em todos os clubes.</p>
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<p dir="ltr" lang="en">“Something like this is never going to happen again and we can move forward in making soccer the best sport we possibly can in this country…”<a href="https://twitter.com/alexmorgan13?ref_src=twsrc%5Etfw">@alexmorgan13</a>, <a href="https://twitter.com/mPinoe?ref_src=twsrc%5Etfw">@mPinoe</a> and the president of the US Soccer Federation live as the <a href="https://twitter.com/USWNT?ref_src=twsrc%5Etfw">@USWNT</a> wins their fight for equal pay. <a href="https://t.co/uV2nNh7WAE">pic.twitter.com/uV2nNh7WAE</a></p>
<p> — Good Morning America (@GMA)    <a href="https://twitter.com/GMA/status/1496102207615291398?ref_src=twsrc%5Etfw">February 22, 2022</a>   </p></blockquote></div>
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US Soccer toma decisão histórica e futebol feminino dos Estados Unidos dá um grande passo pela igualdade

US Soccer toma decisão histórica e futebol feminino dos Estados Unidos dá um grande passo pela igualdade - Bolavip Brasil

<p>A revista americana “<em>Sports Illustrataded</em>” colocou a Seleção Brasileiro de futebol feminino num ranking como a terceira equipe a levar preocupação para as norte-americanas na disputa da medalha de ouro nos <a href="https://br.bolavip.com/jogos-olimpicos-t78582" target="_blank" rel="noopener">Jogos Olímpicos de Tóquio</a>. E um dos principais motivos para tal feito é a chegada da técnica sueca Pia Sundhage.</p>
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<div class="ck-related-news">  <span data-src="/brasil/contenidos/2021/07/19/noticia_0112.html" data-type="news"></span>  <p></p>
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<p>Além de listar os fatores Marta, uma das maiores atletas da história da categoria, Debinha, que vem fazendo um trabalho de destaque na própria liga de futebol dos Estados Unidos – ela atua na North Carolina Courage – e Formiga, como mais motivos para levar a equipe de Megan Rapinoe a tomar cuidados extras.</p>
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<p dir="ltr" lang="en">Everyyyybody in. Let’s get this started! ����⚽️ <a href="https://twitter.com/hashtag/Tokyo2020?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Tokyo2020</a> <a href="https://t.co/YFSL4x1QnY">pic.twitter.com/YFSL4x1QnY</a></p>
<p> — U.S. Soccer WNT (@USWNT)    <a href="https://twitter.com/USWNT/status/1417441498811957249?ref_src=twsrc%5Etfw">July 20, 2021</a>   </p></blockquote></div>
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<p>A eliminação para a Suécia, comandada por Pia, nas quartas de final da Rio-2016, e as medalhas de ouro conquistadas em 2012, nas Olimpíadas de Londres, e 2008, Pequim, quando a sueca comandava os Estados Unidos, fizeram com que o Brasil atingisse tal patamar de estar entre as que podem dar trabalho.</p>
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<figure class="image">   <figure class="image"><img alt="Pia Sundhage comandando a seleção dos EUA" data-height="399" data-size="w:4000,h:2660" data-width="600" hspace="5" src="https://ds-images.bolavip.com/news/image?src=https://images.bolavip.com/webp/br/full/BBR_20210720_BBR_654146_pia-sundhage-eua.jpg_852863802_6f4929e1.webp&amp;width=500&amp;height=310" title="Pia Sundhage comandando a seleção dos EUA" vspace="5"></figure><figcaption>    Pia Sundhage comandando a seleção dos EUA (Foto: Getty images)   </figcaption></figure>
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<p>As outras duas seleções apontadas como fortes adversárias são Holanda, que está no mesmo grupo do Brasil e é a atual vice-campeã mundial, e a Suécia. A atual campeã olímpica, Alemanha, não se classificou para os Jogos de Tóquio e, por isso, não entrou para a lista feita pela revista.</p>
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<p>A seleção dos Estados Unidos, umas das principais atrações do torneio, entrará em campo para sua estreia na competição nesta quarta-feira, às 5h30 (horário de Brasília), justamente contra a Suécia. <a href="https://br.bolavip.com/noticias/brasil-china-data-horario-e-canal-para-assistir-a-partida-do-futebol-feminino-valida-pelas-olimpiadas-20210717-0046.html" target="_blank" rel="noopener">Já Pia, Marta e cia, estreiam contra a China, às 5h, também nesta quarta, em busca do ouro inédito.</a></p>

Revista americana lista o Brasil como a terceira equipe a preocupar os EUA no futebol feminino

Revista americana lista o Brasil como a terceira equipe a preocupar os EUA no futebol feminino - Bolavip Brasil

<p>O <a href="https://br.bolavip.com/dia-internacional-da-mulher-t166303" target="_blank" rel="noopener">Dia Internacional da Mulher</a> é celebrado na próxima segunda-feira (08), em comemoração que remete àslutas femininas. Em homenagem à data, o Bolavip Brasil segue com a série de personalidades empoderadas, <a href="https://br.bolavip.com/noticias/dia-internacional-da-mulher-conheca-a-historia-de-naomi-osaka-primeira-japonesa-a-ganhar-titulo-grand-slam-simples-20210302-0043.html" target="_blank" rel="noopener">após Naomi Osaka</a> e <a href="https://br.bolavip.com/noticias/Dia-Internacional-da-Mulher-Marta-a-jogadora-que-colocou-o-Brasil-no-mapa-do-futebol-feminino-mundial-e-construiu-um-reinado-20210303-0031.html" target="_blank" rel="noopener">Marta</a>.A personagem desta quinta-feira (04) éMegan Rapinoe, bicampeã do mundo pelos Estados Unidos.</p>
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<div class="ck-related-news">  <span data-src="/brasil/contenidos/2021/03/03/noticia_0031.html" data-type="news"></span>  <p></p>
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<p>Nascida em Redding, na Califórnia, Megan Anna Rapinoe mostrou suapaixão por esportes desde a infância. Além do futebol, a norte-americanachegou a praticaratletismo e se destacou como jogadora de basquete, mas encontrou seu caminho com a bola nos pés.</p>
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<figure class="image">   <figure class="image"><img alt="Megan Rapinoe e Sue Bird, noivas desde o ano passado. Foto: Getty Images" data-height="auto" data-size="w:1200,h:800" data-width="600" hspace="5" src="https://ds-images.bolavip.com/news/image?src=https://images.bolavip.com/webp/br/full/BBR_20210304_BBR_633340_megan-sue.jpg_1355442878_d4ea3d74.webp&amp;width=500&amp;height=310" title="Megan Rapinoe e Sue Bird, noivas desde o ano passado. Foto: Getty Images" vspace="5"></figure><figcaption>    Megan Rapinoe e Sue Bird, noivas desde o ano passado. Foto: Getty Images   </figcaption></figure>
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<p>Embora tenha conquistado a Copa do Mundo Femininaem 2015, foi em 2019 que a atleta fez história. Na ocasião, a esportista comandou a seleção dos EUA rumo ao título e terminou a competição no topo da artilharia, com seis gols marcados. Naquele ano, ainda foi eleita a melhor jogadora do mundo pela FIFA.</p>
<h2>Dia Internacional da Mulher: a representividade de Megan Rapinoe</h2>
<p>Fora dos gramados, Megan Rapinoe tem se mostrado uma figura representativa. Em discurso no Prêmio FIFA The Best, por exemplo, a atleta parabenizou os jogadores Kalidou Koulibaly e Raheem Sterling por não se calarem diante do racismo.</p>
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<p>Ativista LGBT, Rapinoe é noiva da basquetebolista Sue Bird, com quem namora há quatro anos. Crítica ávida do entãogoverno de Donald Trump, a jogadora se recusou a ir à Casa Branca em 2019,e a equipe feminina não realizou atradicional visita dos campeões em Washington.</p>

megan rapinoe

US Soccer toma decisão histórica e futebol feminino dos Estados Unidos dá um grande passo pela igualdade

Revista americana lista o Brasil como a terceira equipe a preocupar os EUA no futebol feminino

Dia Internacional da Mulher: a representatividade de Megan Rapinoe, bicampeã do mundo pelos Estados Unidos

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