Mazola Júnior deixa o comando do Novorizontino satisfeito com seu trabalho. Após dois meses e dez jogos, o treinador sente que cumpriu o dever que tinha com o time, ao garantir a permanência do Aurinegro na Série B do Campeonato Brasileiro. O contrato, que expirou com o fim da segunda divisão, não foi renovado para a próxima temporada, onde o Tigre começa disputando a Série A2 do Paulistão.

Gabriel Machado/AGIF. Mazola Júnior se despede do Novorizontino
Gabriel Machado/AGIF. Mazola Júnior se despede do Novorizontino

"Cheguei para salvar o Novorizontino de um novo rebaixamento no ano. Missão muito dura. O time que estava acostumado a uma filosofia de treino e de jogo totalmente antagônica à minha. No meu modo de entender, a Série B tem que ser da forma que eu penso, ainda mais em um clube que estava lutando para não cair. Tivemos que mudar toda a metodologia de treino e a filosofia de jogo com o carro andando. Trocamos o pneu com o carro andando e isso nos custou alguns resultados e algumas lesões que atrapalharam o começo do nosso trabalho. Mas acredito que a partir do jogo contra o Bahia, a equipe conseguiu se portar bem ao meu estilo de jogo e ao que penso. Mesmo não tendo vitórias contra o Vasco e contra o Brusque, nós conseguimos mostrar um bom futebol", disse o treinador.

O Novorizontino contou com um 'empurrãozinho'  do Cruzeiro para garantir a permanência pois, mesmo vencendo o Operário-PR, a equipe precisava que o CSA fosse derrotado, o que aconteceu no fim do segundo tempo no embate azulino. "Chego faltando dez rodadas e, é lógico, que o ambiente não era dos melhores. Vestiário bom é quando se ganha. A gente conseguiu resolver todos os problemas internos que tinham dentro do vestiário e conseguimos completar muito bem a competição, jogando um bom nível de futebol", completou Mazola Júnior.

A respeito de um possível reecontro com o Tigre, Mazola não descarta a possibilidade. "As palavras do presidente foram: as portas ficaram escancaradas para você e a recíproca também é a mesma. Adorei Novo Horizonte. Cidadezinha pequena, não tem problema de ladrão, não tem problema de nada. Baita de uma condição de trabalho. O presidente (Genilson) é um cara totalmente fora da curva do futebol brasileiro. Tivemos uma sincronia forte", finalizou.