Seja por dinheiro, por desgaste mental e psicol&oacute;gico, por abuso administrativo ou diverg&ecirc;ncias com o t&eacute;cnico e seus companheiros de equipe, por relacionamentos rompidos com os torcedores do seu clube, cada jogador &eacute; um profissional e decide uma mudan&ccedil;a de curso retumbante e inesperada para si e estranhos, para o seu bem e o de sua fam&iacute;lia.
&nbsp;
Por&eacute;m, e infelizmente para eles, o futebol n&atilde;o perdoa nem esquece uma trai&ccedil;&atilde;o gerada, em grande parte pela imprensa e, tamb&eacute;m, pelos torcedores de plant&atilde;o, que o passaram de ter em cartaz como um &iacute;dolo e her&oacute;i absoluto, para queimar suas camisas, as mais vendidas. Por esses motivos, revisamos as transfer&ecirc;ncias de jogadores de futebol que geraram mais raiva e &oacute;dio, bem como zombarias, gritos e amor nos torcedores de seu novo destino. Estes s&atilde;o os casos mais marcantes e conhecidos do mundo da rodada.
&nbsp;

Vendido do futebol! Assim, abertamente, Rom&aacute;rio, o ex-craque da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, campe&atilde;o mundial em 1994 contra a It&aacute;lia, &eacute; vulgarmente conhecido. Na terra do samba e da gl&oacute;ria eterna, Chapolin perdeu essa condi&ccedil;&atilde;o e se vestiu de traidor do Flamengo (esteve l&aacute; por alguns ciclos n&atilde;o consecutivos), ap&oacute;s assinar contrato com o Fluminense no ep&iacute;logo de sua carreira.

Romário: do Flamengo ao Fluminense

Al&eacute;m de ser reconhecido mundialmente por seu n&iacute;vel de ponta-de-lan&ccedil;a, o &uacute;nico futebolista desta lista que n&atilde;o arrecadou trof&eacute;us nos dois clubes que o ligam, foi tratado como &aacute;gua trata &oacute;leo: mal, como p&oacute;los opostos. Nem mesmo depois de ter atingido a mil&eacute;sima meta em 1260 jogos disputados entre 1984 e 2009, foi o suficiente para reconstruir sua rela&ccedil;&atilde;o com Meng&atilde;o.

Artilheiro, capit&atilde;o, &iacute;dolo, her&oacute;i, l&iacute;der, destruidor de redes e muito mais. Todas essas caracter&iacute;sticas Robin Van Persie p&ocirc;de obter gra&ccedil;as ao seu empenho, perseveran&ccedil;a e esfor&ccedil;o nos Gunners, clube em que era considerado um Deus apesar da falta de estrelas de estatura internacional (foi consagrado apenas na Inglaterra) e sendo uma verdadeira refer&ecirc;ncia para seu treinador Arsene Wegner.

Robin Van Persie: do Arsenal ao Manchester United

No entanto, e apesar de ter feito hist&oacute;ria no Arsenal, n&atilde;o h&aacute; torcedor garganta inchada que consiga resistir ou gritar um gol angustiante em um campeonato, ou cuspir todos os insultos, devidos e indevidos, a quem, por uma oferta tentadora do Manchester United, foi para uma equipe, considerada quase como um rival direto em qualquer torneio. A Premier League, uma FA Cup e a 3 Community Shield resultaram em honras em ambas as institui&ccedil;&otilde;es.

Depois de passar quatro anos no Millionaire, ap&oacute;s estreia na humilde Atlanta, El Loco Gatti decidiu aceitar a oferta do arqui-inimigo do Boca, gra&ccedil;as ao seu treinador de plant&atilde;o, Juan Carlos Toto Lorenzo, em 1975. Quem ia dizer ou imaginar que essa vis&atilde;o detalhada do multicampe&atilde;o com o elenco auriazul ia mudar para melhor a vida do goleiro, e que o p&uacute;blico riverplatense o odiaria tanto por consider&aacute;-lo um filho pr&oacute;digo!&nbsp;

Hugo Gatti: do River Plate ao Boca Juniors

Mas como esta transfer&ecirc;ncia ininterrupta n&atilde;o iria gerar uma reviravolta de 180 graus para Hugo, se o banco substituto de N&uacute;&ntilde;ez fosse sua casa para viver quase cinco anos &agrave; sombra do &iacute;dolo Amadeo Carrizo? Um f&atilde; de Xeneize diria: "Obrigado Toto por trazer a El Loco". E que motivo seria se, com sua chegada, o clube ribeirinho conquistasse meia d&uacute;zia de t&iacute;tulos, como uma copa Libertadores e uma Copa Intercontinental, que o ajudaram a ser o jogador com mais partidas na primeira divis&atilde;o argentina com 765.

Um dos poucos desta lista que &eacute; considerado um duplo traidor: que iria do FC Barcelona ao Real Madrid e da&iacute; direto ao Atl&eacute;tico Madrid! E o melhor, sem times no meio. Em menos de 15 anos, o ex-atacante alem&atilde;o passou meia d&uacute;zia de anos na Catalunha e o resto na capital espanhola.

Bernd Schuster: de FC Barcelona ao Real Madrid

Em 1988, o Teut&atilde;o foi sem contrato (igualmente gratuito) para a Casa Branca, coincidindo com a Quinta del Buitre e, depois de algumas temporadas no Bernab&eacute;u, bateu a porta e saiu do Colchonero sem explica&ccedil;&otilde;es claras e contundentes. E n&atilde;o foi s&oacute;: com o gol, Aleti conquistou a t&atilde;o lembrada Copa do Rei no est&aacute;dio merengue. Al&eacute;m desse t&iacute;tulo, o alem&atilde;o conquistou tr&ecirc;s ligas, cinco ta&ccedil;as locais, duas supercopas espanholas e uma europeia.

Poucos jogadores de futebol de elite como Ashley Cole s&atilde;o multados pelo seu pr&oacute;prio clube, o Arsenal, por terem contatos secretos com outra institui&ccedil;&atilde;o do mesmo pa&iacute;s: o Chelsea. Essa decis&atilde;o &eacute; como trair um membro da fam&iacute;lia imediata sem hesita&ccedil;&atilde;o. Que erro do ex-lateral-esquerdo! Em 2006, ele fez as malas e mudou-se para Londres para alcan&ccedil;ar o sucesso esportivo, que em Highbury ele n&atilde;o conseguiu colher.

Ashley Cole: do Arsenal ao Chelsea

Tr&ecirc;s ligas locais, uma Liga dos Campe&otilde;es, sete FA Cup, uma Ta&ccedil;a da Liga, uma Liga Europa e seis Community Shields, foram todos resultado de trof&eacute;us obtidos gra&ccedil;as &agrave; assinatura com os Blues, apesar de ter um contrato atual com os Gunners. Parece que as 55 mil libras semanais n&atilde;o eram suficientes nem competiam com as 90 mil libras semanais de Stamford Bridge. Concluindo, a justi&ccedil;a por m&atilde;o pr&oacute;pria (e econ&ocirc;mica) &eacute; chamada de trai&ccedil;&atilde;o na linguagem do futebol, e n&atilde;o &eacute; perdoada ou esquecida.

1989 a 2001 &eacute; a vida de um jogador em um &uacute;nico clube. Essa foi a experi&ecirc;ncia do ex-zagueiro Sol Campbell, guerreiro como poucos, emblema do Tottenham e muito querido pelas pessoas que o incentivaram em cada corte, corte ou gol que ele comemorou com a camisa branca. Mas essa idolatria desapareceu quando ele falhou em cumprir a promessa de que nunca jogaria no Arsenal: ele foi chamado de Judas no dia de sua apresenta&ccedil;&atilde;o oficial como refor&ccedil;o dos Gunners em 2002.

Sol Campbell: do Tottenham ao Arsenal

Esta decis&atilde;o fez com que o ex-zagueiro ingl&ecirc;s tivesse que ter sua pr&oacute;pria seguran&ccedil;a e, para sua fam&iacute;lia, mudar de endere&ccedil;o porque em White Hart Lane eles sabiam onde ele morava, e ele nunca mais foi recebido no est&aacute;dio dos Spurs. Com o tempo, e no dia da sua aposentadoria em Newcastle em 2011, ele confessou: "Eu faria de novo porque amo o Tottenham, mas foi a minha vida esportiva", que ele priorizou. Um par de Premier League, tr&ecirc;s FA Cups, uma League Cup e dois Community Shields foi tudo o que ele conquistou individualmente.

O pior que poderia acontecer a Luis Enrique &eacute; ter lutado sem retorno na diretoria do Real Madrid, depois de cinco anos na Casa Branca, e ter sido um jogador-chave local e internacionalmente no elenco madrilenho. O &oacute;dio visceral dos f&atilde;s por ele o teve como a principal v&iacute;tima neste romance que levou a uma transfer&ecirc;ncia impens&aacute;vel de estranhos, mas n&atilde;o para ele, para o Barcelona em dezembro de 1996. O fruto disso ajudou tr&ecirc;s ligas locais, um trio do Copas do Rei, um par de Superta&ccedil;as nacionais, uma Copa da Europa e uma Superta&ccedil;a Continental.

Luis Enrique: do Real Madrid ao FC Barcelona

Refer&ecirc;ncia contundente da sele&ccedil;&atilde;o espanhola nos anos 90, o agora DT tinha motivos suficientes para qualquer profissional que n&atilde;o se sinta confort&aacute;vel na institui&ccedil;&atilde;o que lhe paga seu sal&aacute;rio e o faz vencer em campo jogo a jogo. Tanto era a raiva dele, e do clube merengue contra ele, que o carinho da torcida do Cul&eacute; quando o ex-meio-campista chegou &agrave; Catalunha pelo lado de fora aumentou e foi sublime assim que pisou no aeroporto Prat, em solo catal&atilde;o. Uma rela&ccedil;&atilde;o de amor e &oacute;dio ao en&eacute;simo grau!

"Na Juve, sinto vontade de vencer de novo&rdquo;. Essa frase foi rude e dura na primeira entrevista coletiva de Andrea Pirlo, quando ele chegou em Torino, vindo de Mil&atilde;o. O ex-meio-campista deixou o Rossonero, depois de uma d&eacute;cada, por decis&atilde;o pr&oacute;pria, e surpreendeu moradores e estrangeiros ao apostar em mais um grande italiano, algo raro por ter sa&iacute;do do Inter e brilhar em todos os sentidos sobre seu arqui-inimigo.

Andrea Pirlo: do Inter ao Milan e Juventus

Ao longo de sua carreira, especificamente na elite internacional, nunca escondeu seus desejos pessoais e esportivos de trocar de camisa, arriscando-se a renunciar ao amor e ao carinho que tinha dos hobbies nortistas de ir sem parar para o time mais odiado do pa&iacute;s europeu. Com muitas estrelas debaixo do bra&ccedil;o (duas Champions League, seis ligas, duas ta&ccedil;as, tr&ecirc;s superta&ccedil;as, uma Copa do Mundo de Clubes e algumas supercupas continentais), ele n&atilde;o &eacute; considerado indesej&aacute;vel nas tr&ecirc;s institui&ccedil;&otilde;es mencionadas.

O que voc&ecirc; fez, Pipa! Poderia perfeitamente ser o t&iacute;tulo de um romance, um livro ou um document&aacute;rio que se refere &agrave; contrata&ccedil;&atilde;o bilion&aacute;ria da Juventus para contratar Gonzalo Higua&iacute;n em 2016, e tir&aacute;-lo de seu rival sulista por excel&ecirc;ncia, o Napoli. Tr&ecirc;s anos foram suficientes para o ex-River Plate manter os napolitanos no bolso, por meio de gols e assist&ecirc;ncias (36 em uma temporada recorde), que os 90 milh&otilde;es de euros o jogaram fora com um saque.

Gonzalo Higuaín: do Napoli à Juventus

Gra&ccedil;as ao terceiro passe mais caro da hist&oacute;ria do futebol da &eacute;poca, o argentino esfaqueou os torcedores azul-celeste e San Paolo com uma adaga, que o considerava um traidor do capital, com toda as letras, e bastou para a tifose queimou sua camisa em pra&ccedil;a p&uacute;blica e considerou "Judas n&atilde;o vale nada". Do herdeiro de Diego Maradona ao matadouro! Resumo do seu recorde: tr&ecirc;s ligas italianas, tr&ecirc;s ta&ccedil;as locais e uma super ta&ccedil;a nacional.

O ex-atacante, por apenas um ano, hipotecou sua idolatria e fama no Inter quando, em 2005, decidiu ficar em casa no mesmo est&aacute;dio, mas com o AC Milan. Voc&ecirc; teria jogado mais no Rossonero para justificar a raiva dos interistas!

Christian Vieri: do Inter a Milão

Depois de meia d&uacute;zia de anos no Neroazzurro, deixou a torcida do Interista muito ferida e magoada, ao deixar o clube para ir para o Rossonero sem pensar. Obviamente, nunca o perdoaram por essa transfer&ecirc;ncia, al&eacute;m de ser uma parte importante do processo que a It&aacute;lia teve rumo &agrave; Copa do Mundo de 2006 que o viu como campe&atilde;o pela quarta vez, e na qual Vieri n&atilde;o foi citado, mas j&aacute; disputou v&aacute;rios jogos antes do torneio.
Depois de meia d&uacute;zia de anos no Neroazzurro, deixou a torcida do Interista muito ferida e magoada, ao deixar o clube para ir para o Rossonero sem pensar. Obviamente, nunca o perdoaram por essa transfer&ecirc;ncia, al&eacute;m de ser uma parte importante do processo que a It&aacute;lia teve rumo &agrave; Copa do Mundo de 2006 que o viu como campe&atilde;o pela quarta vez, e na qual Vieri n&atilde;o foi citado, mas j&aacute; disputou v&aacute;rios jogos antes do torneio.

Inferior desde 2001, chegando ent&atilde;o aos nove anos, no Borussia Dortmund at&eacute; sua estreia oficial em 2009. Mario Gotze rapidamente ganhou o apelido de estrela absoluta e &iacute;dolo da torcida amarela com um par de ligas locais no bolso. Uma grande conquista para um clube que sempre viveu &agrave; sombra do Bayern de Munique, seu inimigo n&uacute;mero um e rival cl&aacute;ssico na Bundesliga. Aquele par de trof&eacute;us, somado a tr&ecirc;s outras ligas, uma copa alem&atilde; de p&ocirc;quer, uma Copa do Mundo de Clubes, uma Supercopa Europ&eacute;ia e uma local, foi sua colheita pessoal naquela &eacute;poca.

Mario Gotze: do Borussia Dortmund ao Bayern de Munique

No entanto, e para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, o campe&atilde;o mundial de 2014 no Brasil (seu gol na final) quebrou todas as probabilidades ao tomar a decis&atilde;o de deixar o BVB para ingressar inesperadamente no clube b&aacute;varo depois de perder a final europeia de 2013 contra o elenco vermelho. Mais trai&ccedil;&atilde;o do que isso, imposs&iacute;vel! 37 milh&otilde;es de euros que esperavam que ele rejeitasse, algo que nunca aconteceu, foi dif&iacute;cil para o meio-campista ofensivo porque as duas equipes se enfrentaram em duas partidas finais a partir da&iacute;. Mas o motivo central: ele queria ser dirigido por Josep Guardiola.

Eleito um dos melhores jogadores dos anos 80 e 90, o dinamarqu&ecirc;s Michael Laudrup passou seis anos em FC Barcelona com todas as luzes e flashes, at&eacute; que um dia confessou: &ldquo;Vou embora porque posso n&atilde;o aguento mais". Seu div&oacute;rcio futebol&iacute;stico com o t&eacute;cnico Johan Cruyff ap&oacute;s a Liga dos Campe&otilde;es de 1994 (al&eacute;m das 20 mil cartas da torcida para que ele n&atilde;o sa&iacute;sse do navio e implorando para que ele n&atilde;o fosse para o Real Madrid), causaram sua sa&iacute;da sem retorno.

Michael Laudrup: de Barcelona ao Real Madrid

Com a decis&atilde;o tomada, o ex-meio-campista e irm&atilde;o de Brian se vestiram de branco no ver&atilde;o daquele ano e a trai&ccedil;&atilde;o aos catal&atilde;es ficou mais do que evidente: todas as vezes que ele visitou o Camp Nou desde ent&atilde;o, as vaias e os insultos foram dirigidos a sua figura. Nem mesmo sua posterior reconcilia&ccedil;&atilde;o com o criador do futebol total foi suficiente para reconstruir seu amor pelos blaugranas, que nunca mais tiveram o p&ocirc;ster dos grandes &iacute;dolos da casa. Uma Liga dos Campe&otilde;es, 5 ligas, uma Copa do Rei, algumas Superta&ccedil;as da Espanha e outras duas Copas da Europa, &eacute; tudo o que foi conquistado nesses anos.

Dos cinco melhores jogadores de futebol de todos os tempos, refor&ccedil;ada no seu registo (tr&ecirc;s Bola de Ouro seguidas, uma Superta&ccedil;a Europeia, tr&ecirc;s Champions League, uma Ta&ccedil;a Intercontinental, nove ligas e seis ta&ccedil;as locais). A sua idolatria no Ajax estava hipotecada e em risco na hora de decidir jogar pelo rival cl&aacute;sico, Feyenoord, onde encerrou sua carreira de sucesso em 1984. Depois de sua turn&ecirc; pelo Levante, Barcelona e Estados Unidos, o (ex) her&oacute;i de Amsterd&atilde; voltou para casa em 1981 para sentir aquela paix&atilde;o novamente e gl&oacute;ria que viveu nos anos 70 como o melhor de seu time, pa&iacute;s e continente.

Johan Cruyff: do Ajax ao Feyenoord

Com um contrato fict&iacute;cio, que afirmava que o pai de Jordi iria receber dinheiro de acordo com o n&uacute;mero de espectadores presentes em cada jogo no antigo est&aacute;dio De Meer, segundo um acordo verbal com o presidente do Ajax, Tom Harmsen, para pendurar as chuteiras aos 35 anos. Mas o final n&atilde;o foi feliz para ningu&eacute;m: o sogro de Johan insistiu que ele fosse para o Feyenoord porque Cruyff n&atilde;o suportava mais o padre do clube de seu amor, e concordou em assinar por um ano e meio (em nesse per&iacute;odo, ganhou dois t&iacute;tulos e foi o melhor da temporada de 1984).

O ex-talentoso atacante mexicano ingressou no Real Madrid em 1985, vindo do rival da cidade, porque seu passe para o Barcelona em 1984 n&atilde;o se concretizou porque um certo Terry Venables rejeitou seu passe. Que paradoxo do destino! &Iacute;dolo no Colchonero de 1981 a 1985, por v&aacute;rias cabe&ccedil;as e muitos gols, sua condi&ccedil;&atilde;o tornou-se um desertor e um traidor retumbante da torcida rojiblanca. Nem mesmo as cinco ligas, um par de Copas do Rei, uma supercopa de p&ocirc;quer nacional e uma Copa da UEFA, poderiam acalmar as feras Aleti.

Hugo Sánchez: do Atlético Madrid ao Real Madrid

Com o motivo l&oacute;gico para suplantar seu colega espanhol Santillana, a lideran&ccedil;a branca fez um esfor&ccedil;o e foi refor&ccedil;ada no meio do ver&atilde;o com a Copa do Mundo de 1986 em M&eacute;xico e n&atilde;o foi ruim. Sete anos, at&eacute; 1992, Hugo S&aacute;nchez fez parte do elenco da capital, uma causa pela qual o Atl&eacute;tico de Madrid nunca o perdoou, ou esqueceu.

De um &iacute;dolo total na It&aacute;lia a um traidor da p&aacute;tria, como os torcedores da Fiorentina o catalogaram na hora de sua transfer&ecirc;ncia confirmada para a Juventus. Desde a estreia em a Viola com um gol inclu&iacute;do frente ao Napoli de Diego Maradona em 1987 at&eacute; explodir tudo em 1990, ano em que Vecchia Signora o procurou por um valor recorde de 10 milh&otilde;es de euros. Uma Bola de Ouro de 1993, uma S&eacute;rie A, uma ta&ccedil;a local e uma super ta&ccedil;a nacional, contribu&iacute;ram para a causa da transfer&ecirc;ncia em quest&atilde;o.
&nbsp;

Roberto Baggio: da Fiorentina à Juventus

Trai&ccedil;&atilde;o sem precedentes na esa terra. A assinatura do engate causou tumultos nas ruas de Floren&ccedil;a, cidade que ele teve que deixar imediatamente, com sua fam&iacute;lia, na clandestinidade, at&eacute; se tornar uma pessoa indesejada naquela &aacute;rea do pa&iacute;s. E o pior de tudo: quando o vice-campe&atilde;o mundial de 1994 se aposentou do futebol, todos os clubes onde ele jogou lhe deram uma declara&ccedil;&atilde;o em agradecimento, exceto, &eacute; claro, o Fiore.

Assim como Vieri, Tevez n&atilde;o escolheu pior op&ccedil;&atilde;o para continuar acumulando gl&oacute;rias e desafios em sua carreira esportiva. Por que n&atilde;o mudar de cidade, Carlitos? S&oacute; ele saber&aacute; a resposta daquele momento. A falta de comunicacao com o t&eacute;cnico Alex Ferguson e a habitual perman&ecirc;ncia no banco que lhe tirou minutos e continuidade, foram alguns dos gatilhos para sua sa&iacute;da.

Carlos Tevez: do Manchester United ao Manchester City

Para recuperar a confian&ccedil;a e n&atilde;o perder prest&iacute;gio futebol&iacute;stico, o ex-atacante do Boca Juniors n&atilde;o teve ideia melhor do que ir para o elenco rival da cidade, o Manchester City, em uma esp&eacute;cie de vingan&ccedil;a. Do inferno ao c&eacute;u em 2009. Depois de vencer tudo o que era poss&iacute;vel no Old Trafford, onde as camisas com seu nome e n&uacute;mero ficaram queimadas, Tevez viveu o mesmo pesadelo com outro t&eacute;cnico, Roberto Mancini. O bom? Ele continuou expandindo sua vitrine pessoal: tr&ecirc;s ligas, uma Liga dos Campe&otilde;es, uma Copa do Mundo de Clubes, uma Copa da Inglaterra, uma Copa da Liga e um trio de Community Shields.

&Eacute; claro que, de todas as trai&ccedil;&otilde;es famosas e hiper-conhecidas, a de Lu&iacute;s Figo marcou sem d&uacute;vida um antes e um depois pela magnitude da sua figura e pelos clubes envolvidos na sua inusitada transfer&ecirc;ncia. Capit&atilde;o de Portugal e estrela do Barcelona, ​​ele negociou em segredo com o Real Madrid por v&aacute;rios meses a assinatura de um pr&eacute;-contrato, pelo menos, pol&ecirc;mico e milion&aacute;rio no in&iacute;cio dos anos 2000.

Luis Figo: de FC Barcelona ao Real Madrid

A sedu&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica foi mais forte do que a esportiva pelo esc&acirc;ndalo e a chegada dos portugueses &agrave; Casa Branca tornou-se a maior trai&ccedil;&atilde;o do s&eacute;culo 21. Os anos seguintes foram tortuosos para ele e, assim mesmo, ficou evidente cada vez que ele pisou no Camp Nou vestido de merengue: eles o receberam com insultos em todas as l&iacute;nguas poss&iacute;veis e com uma cabe&ccedil;a de porco! Ambas as estadias juntas foram suficientes para a Bola de Ouro de 2000 ser coroada em uma Liga dos Campe&otilde;es, uma liga de p&ocirc;quer, uma Copa Intercontinental, uma Recopa da Europa, duas Copas do Rei, duas Supercopas Europ&eacute;ias e quatro locais.

Quem passa de um clube cat&oacute;lico como o Celtic para um protestante como o Rangers, sendo o rival cl&aacute;ssico, da mesma cidade, e com interesses religiosos, pol&iacute;ticos e sociais envolvidos? S&oacute; ele veio com isso! Cat&oacute;lico e natural de Glasgow, Johnston brilhou no time verde e branco com um t&iacute;tulo da liga, uma ta&ccedil;a local, 52 gols entre 1984 e 1987, e uma frase que elevou seu status parcial de super-her&oacute;i: "Eu nunca jogaria por outro clube brit&acirc;nico".

Maurice "Mo" Johnston: do Celtic ao Rangers

O m&iacute;tico jogador do Liverpool dos anos 70 e 80,&nbsp;Graeme Souness, interessou-se por Mo, independentemente da sua religi&atilde;o natal, ele aceitou e guardaram segredo. Ap&oacute;s o an&uacute;ncio, os f&atilde;s do Rangers queimaram bandeiras e cart&otilde;es de membro de seu time, enquanto os do rival cl&aacute;ssico o acusaram de ser um traidor da cor. Mas o que come&ccedil;ou com amea&ccedil;as de morte mudou quando ele marcou o gol triunfante contra o Celtic: l&aacute; ele se tornou &iacute;dolo no Ibrox. Ap&oacute;s a passagem pelos dois clubes, a calma veio para diminuir a tens&atilde;o social entre as diretorias, os cl&aacute;ssicos s&atilde;o pela manh&atilde; para que o p&uacute;blico n&atilde;o consuma bebidas alco&oacute;licas e houve mais casos de cat&oacute;licos no Rangers depois dele.

As maiores traições da história do futebol

as-maiores-traicoes-da-historia-do-futebol

Desde que o futebol foi inventado, e muito mais evidente ao longo do s&eacute;culo 20 at&eacute; hoje, centenas de milhares de jogadores profissionais vieram de um canto do mundo, e mais tarde escolheram representar uma na&ccedil;&atilde;o diferente, seja por amor, princ&iacute;pios familiares, conflitos pol&iacute;ticos, ou simplesmente por raz&otilde;es esportivas.
Por isso, a FIFA tomou partido neste assunto, e em setembro de 2020, com base em dois casos relacionados &agrave; sele&ccedil;&atilde;o espanhola (Bojan Krkic e Munir El Haddadi), decidiu permitir que qualquer jogador pudesse vestir as cores de dois pa&iacute;ses diferentes, independentemente de terem feito a sua estreia oficial anteriormente mas obedecendo a 5 requisitos: dupla nacionalidade, n&uacute;mero m&aacute;ximo de jogos (3 ou menos), tempo sem convoca&ccedil;&otilde;es (3 anos), sem ter disputado fases finais e limite de idade (chamados antes dos 21 anos).

De&nbsp;pais argentinos, o atacante Luka Romero&nbsp;nasceu em Victoria de Durango, no&nbsp;M&eacute;xico. Em 2004, por causa do trabalho de seu pai,&nbsp;decidiu usar a camisa da&nbsp;Albiceleste&nbsp;no Sub-15 para se certificar de que a vestir&aacute; ao longo de sua carreira at&eacute; a aposentadoria.
Com um gol na primeira divis&atilde;o do Mallorca, o meio-campista canhoto foi citado e testado para as&nbsp;categorias de base da Argentina, especialmente a Sub-17 e Sub-20 (ele foi uma figura na Copa do Mundo). Depois de passar pela Lazio, Milan na It&aacute;lia, Almer&iacute;a e Alav&eacute;s na Espanha, sem muita continuidade, decidiu dar o salto e voltar &agrave; terra natal: joga no Cruz Azul do M&eacute;xico.

 Luka Romero

Nascido&nbsp;h&aacute; mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas&nbsp;em Los Angeles, nos Estados Unidos, o&nbsp;meio-campista mexicano&nbsp;Joe Corona teve carreiras not&aacute;veis ​​por Tijuana, Am&eacute;rica, Red Sharks, Sinaloa Dorados e Los Angeles Galaxy.
Uma &uacute;nica partida&nbsp;disputada pelo&nbsp;azteca&nbsp;Sub-22&nbsp;foi tudo o que fez pelo&nbsp;Tricolor, desde ent&atilde;o veste a camisa americana, com a qual marcou v&aacute;rios gols desde 2012 e disputou 3 Copas Ouro no total: 2013, 2015 e 2017.

Joe Corona

De toda essa lista de jogadores, o &uacute;nico com&nbsp;3 nacionalidades diferentes &eacute; o ex&iacute;mio meio-campista Thiago Alc&aacute;ntara: Brasil, Espanha e It&aacute;lia. De fam&iacute;lia do futebol, o ex-Bayern de Munique e o Barcelona chegaram ao mundo vindos&nbsp;de San Pedro Vernatico&nbsp;em 1991, mas preferiu jogar pela Espanha desde 2011: 39 partidas, 2 gols, 9 assist&ecirc;ncias e 4 cart&otilde;es amarelos.
Com um passado muito jovem na Espanha, o ex-meio-campista do Liverpool venceu 2 competi&ccedil;&otilde;es europeias de Sub-21 em 2011 e 2013 com a&nbsp;Vermelha, e uma de Sub-17 em 2008. No entanto, ele n&atilde;o conseguiu levantar uma ta&ccedil;a com a equipe s&ecirc;nior ap&oacute;s o &eacute;poca gloriosa de 2008-2012.

Thiago Alcantara

De Las Cruces, Novo M&eacute;xico, Estados Unidos, para o mundo. O marcador de esquerda Edgar Castillo&nbsp;tornou-se cidad&atilde;o americano&nbsp;e jogou 18 partidas internacionais por aquele pa&iacute;s de 2009 a 2016. Entre os torneios mais transcendentes, a Copa Am&eacute;rica 2016 e o ​​Ouro Copa 2013, na qual foi campe&atilde;o.
Anteriormente, ele&nbsp;esteve em a&ccedil;&atilde;o com a sele&ccedil;&atilde;o mexicana sub-23&nbsp;e s&ecirc;nior entre 2007 e 2008 (11 jogos e um &uacute;nico gol) e nunca teve a oportunidade de jogar uma Copa do Mundo da FIFA. Al&eacute;m disso, o zagueiro vestiu as cores do Am&eacute;rica, Tigres, Santos Laguna, Tijuana, Atlas, Monterrey e Atlanta United, entre outros.

Edgar Castillo

Nascido na prov&iacute;ncia de C&oacute;rdoba, Argentina, o ex-atacante Roberto Colautti em 2015, ele&nbsp;se tornou nacional de Israel&nbsp;depois de jogar por dois dos maiores clubes do pa&iacute;s hebraico: Maccabi Haifa e Maccabi Tel Aviv. Seu repert&oacute;rio com a camisa israelense foi de 21 jogos e 6 gols entre 2006 e 2010.
Com passagens por Banfield, Boca Juniors (campe&atilde;o da liga e mundial em 2003) e AEK Larnaca, entre outras institui&ccedil;&otilde;es, o cordov&ecirc;s&nbsp;jogou eliminat&oacute;rias europeias&nbsp;e v&aacute;rios amistosos com a na&ccedil;&atilde;o judaica.

Roberto Colautti

Trazido ao mundo em Gliwice, na Pol&ocirc;nia, o alem&atilde;o nacionalizado Lukas Podolski&nbsp;disputou 130 partidas pelo time teut&ocirc;nico, marcou 49 gols, deu 31 assist&ecirc;ncias e recebeu cart&atilde;o vermelho, de 2004 a 2017, inclusive.
O ex-atacante do Bayern de Munique&nbsp;foi campe&atilde;o mundial no Brasil 2014&nbsp;e participou de competi&ccedil;&otilde;es de elite como a Copa das Confedera&ccedil;&otilde;es de 2005, as Copas do Mundo de 2006 e 2010 e as Copas da Euro de 2004, 2008, 2012 e 2016, respectivamente.

Lukas Podolski

Juan Manuel Iturbe&nbsp;nasceu na capital argentina, Buenos Aires, mas&nbsp;jogou no Paraguai&nbsp;pela sele&ccedil;&atilde;o nacional de 2009 a 2019: 12 partidas, mas sem comemora&ccedil;&otilde;es pessoais entre a Copa Am&eacute;rica 2016 e 2019. Antes disso, atuou nas Sul-Americanas e na Copa do Mundo pela sele&ccedil;&atilde;o Sub-20 da Albiceleste.
H&aacute; muito tempo sem ser convocado para a&nbsp;Sele&ccedil;&atilde;o Guarani, o argentino se destacou em clubes como River Plate, Porto, Roma, Cerro Porte&ntilde;o, Pumas, Tijuana e Pachuca, estes tr&ecirc;s &uacute;ltimos do M&eacute;xico.

Juan Manuel Iturbe

Vindo da Jamaica&nbsp;para o mundo, o atacante Raheem Sterling&nbsp;imigrou com sua m&atilde;e aos 5 anos&nbsp;para a Inglaterra&nbsp;para jogar no Queens Park Rangers e, gra&ccedil;as ao seu talento, foi promovido pelo t&eacute;cnico espanhol Rafa Ben&iacute;tez ao Liverpool quando tinha 15 anos.
Ap&oacute;s sua estreia precoce nos&nbsp;Reds, e se profissionalizando, o atacante do Kingston mudou-se para o Manchester City, e depois tamb&eacute;m passar por Chelsea e Arsenal.&nbsp;Desde 2012 come&ccedil;ou a ganhar minutos na sele&ccedil;&atilde;o inglesa, com a qual disputou 3 Copas do Mundo e dois Campeonatos Europeu (82 partidos, 20 gritos y 21 asistencias).

Raheem Sterling

De Yaound&eacute;, nos Camar&otilde;es, ao mundo, o zagueiro Samuel Umtiti&nbsp;atuou desde 2009 nas sele&ccedil;&otilde;es de base da Fran&ccedil;a&nbsp;e alcan&ccedil;ou resultados mais do que positivos com a camisa azul: campe&atilde;o mundial Sub-20 em 2013, vice-campe&atilde;o europeu em casa em 2016 e&nbsp;campe&atilde;o mundial na R&uacute;ssia em 2018.
Durante sua passagem pela&nbsp;Sele&ccedil;&atilde;o Francesa, o zagueiro que atuou pelo Barcelona disputou 31 partidas, marcando 4 gols e nenhuma expuls&atilde;o recebida.

Samuel Umtiti

Nascido em Buenos Aires, Argentina, o goleiro Fernando Muslera optou por cruzar o R&iacute;o de la Plata para&nbsp;se tornar um uruguaio&nbsp;e vestir a camisa desta equipe por 10 anos com &oacute;timos resultados:&nbsp;campe&atilde;o americano de 2011&nbsp;no campo do River Plate e presen&ccedil;a em 3 copas do mundo consecutivas (a quarta aconteceu no Catar, onde foi reserva).
A anedota publicamente conhecida tem a ver com seu primeiro nome, Fernando, e se explica basicamente porque&nbsp;sua m&atilde;e era f&atilde; de um artilheiro hist&oacute;rico do Pe&ntilde;arol&nbsp;e do time uruguaio Fernando Morena.

Fernando Muslera

Caso semelhante ao de Thiago Alc&aacute;ntara, Diego Costa &eacute; um atacante&nbsp;de Lagarto, Brasil, pa&iacute;s com o qual disputou apenas 3 partidas&nbsp;em 2013, e depois partiu para sempre para vestir a camisa vermelha da Espanha.
Pela&nbsp;Furia Roja, o atacante disputou 24 partidas&nbsp;e marcou uma dezena de gols entre 2014 e 2018, anos em que esteve presente em algumas Copas do Mundo, e em que tamb&eacute;m deu 4 assist&ecirc;ncias.

Diego Costa

De San Fernando, Buenos Aires, ao Mundial. O atacante argentino Lucas Barrios&nbsp;tem nacionalidade paraguaia desde 2010, o que o valeu com as cores Guarani 36 vezes e marcando uma dezena de gols com essa camisa.
A Copa do Mundo de 2010 e as Copas dos Estados Unidos de 2011 e 2015 acabaram sendo as que o ex-Argentinos Juniors, Colo Colo e Borussia Dortmund&nbsp;disputaram com o&nbsp;albiazul, al&eacute;m de chegarem a&nbsp;uma final continental&nbsp;e perd&ecirc;-la para o Uruguai em solo argentino.

Lucas Barrios

Gjilan, Kosovo, &eacute; a cidade natal do atacante externo Xherdan Shaqiri, que&nbsp;descartou seu pa&iacute;s para representar oficialmente a Su&iacute;&ccedil;a&nbsp;durante uma d&eacute;cada. Foi internacional absoluto pela sele&ccedil;&atilde;o de 2010 a 2024: 125 partidas (segundo jogador que mais vezes vestiu essa camisa), 32 anota&ccedil;&otilde;es e 34 assist&ecirc;ncias.
Com um grande passado no Bayern de Munique, Basileia e Liverpool, o meio-campista teve minutos nas&nbsp;Copas do Mundo de 2010, 2014, 2018 e 2022, bem como no Euros 2016, 2020 e 2024.

Xhedran Shaqiri

O hist&oacute;rico goleiro do Racing Club, Gabriel Arias,&nbsp;nasceu em Neuqu&eacute;n, Argentina, mas desde 2018&nbsp;joga pela sele&ccedil;&atilde;o chilena&nbsp;ap&oacute;s v&aacute;rias cita&ccedil;&otilde;es que nunca chegaram aos ouvidos da ex-Defensa y Justicia pela Federa&ccedil;&atilde;o Argentina de Futebol, sua principal d&iacute;vida em sua carreira no futebol.
At&eacute; agora, tem 19 compromissos sob os treis gravetos do gol chileno entre as&nbsp;Copas Am&eacute;rica 2019 e 2024. Por outro lado, conseguiu sagrar-se campe&atilde;o da liga e internacional pela institui&ccedil;&atilde;o Avellaneda e vestir as camisas do Uni&oacute;n La Calera e do Olimpo de Bah&iacute;a Blanca.

Gabriel Arias

O meio-campista &iacute;dolo do Sevilla FC e figura de Barcelona, Ivan Rakitic,&nbsp;nasceu em M&ouml;hlin, na Su&iacute;&ccedil;a, mas escolheu a Cro&aacute;cia&nbsp;para ser internacional absoluto em sua carreira como jogador de futebol profissional desde 2007, ap&oacute;s vestir a camisa do time juvenil por 4 anos.
As 106 partidas oficiais, os 15 gols e o&nbsp;vice-campeonato do mundo na R&uacute;ssia 2018&nbsp;justificam sua extensa trajet&oacute;ria na sele&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de estar presente nas Eurocopas de 2008, 2012 e 2016 e tamb&eacute;m na Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Ivan Rakitic

Nascido em Mamheim, na Alemanha, Hakan Calhanoglu&nbsp;decidiu pela Turquia&nbsp;para disputar torneios internacionais em n&iacute;vel nacional desde 2013, com 3 anos de experi&ecirc;ncia juvenil.
Entre as&nbsp;Eurocopas de 2016, 2020 e 2024&nbsp;e v&aacute;rias classifica&ccedil;&otilde;es europeias e mundiales, o renomado ofensivo vestiu a camisa turca em quase uma centena de ocasi&otilde;es, mandou a bola para o gol rival 20 vezes e deu 13 passes-gols no total.

Hakan Calhanoglu

Natural de San Lu&iacute;s Potos&iacute;, o ex-jogador de futebol Nery Castillo parou de jogar futebol em 2014, ap&oacute;s&nbsp;21 jogos internacionais e 6 gols com o M&eacute;xico&nbsp;entre 2007 e 2009. Na Copa Am&eacute;rica de 2007 e na Copa Ouro de 2009, ele vestiu a camisa tricolor.
O ex-atacante que jogou por muito tempo no Olympiakos e no Shakhtar Donetsk,&nbsp;passou um tempo no Uruguai, onde foi criado e treinado desde crian&ccedil;a.&nbsp;Depois desses clubes, Castillo mudou seus objetivos para os mexicanos Pachuca e Le&oacute;n entre 2012 e 2013.

Nery Castillo

Um total exato de 7 anos se passaram desde que&nbsp;a Inglaterra nacionalizou&nbsp;Owen Hargreaves&nbsp;com a camisa&nbsp;rosa&nbsp;nas costas: da estreia em 15 de agosto de 2001 at&eacute; a demiss&atilde;o em 2008 (42 jogos sem anota&ccedil;&otilde;es). Com breve passagem pelo Sub-21 (tr&ecirc;s nomea&ccedil;&otilde;es), o feroz ex-meio-campista n&atilde;o conseguiu encontrar uma estrela naquele time.
Nascido em Calgary, Canad&aacute;, o americano de fam&iacute;lia galesa&nbsp;sempre se sentiu estrangeiro onde quer que estivesse, embora os torcedores ingleses nunca o elogiassem como merecia.

Owen Hargreaves

O dia 22 de agosto de 2007 ser&aacute; sempre um dia especial na vida do ex-zagueiro Bacary Sagna, pois &eacute; o dia em que&nbsp;estreou oficialmente na sele&ccedil;&atilde;o francesa&nbsp;(65 cita&ccedil;&otilde;es), ap&oacute;s t&ecirc;-la convocado para o Sub-21 por 12 oportunidades.&nbsp;De Sens, o aposentado de 2020&nbsp;tem ra&iacute;zes senegalesas&nbsp;e se aposentou do&nbsp;Blues&nbsp;em 2016 em plena qualifica&ccedil;&atilde;o para a Eurocopa daquele ano.
Ele poderia ter representado a na&ccedil;&atilde;o africana&nbsp;atrav&eacute;s de seus pais, at&eacute; o seu pai esteve v&aacute;rias vezes em contacto com a federa&ccedil;&atilde;o, mas sem sucesso: por isso&nbsp;comprometeu-se com a Fran&ccedil;a&nbsp;e, quando ligaram para ele porque ele se destacou no Auxerre, j&aacute; era tarde. J&aacute; havia sua palavra.

Bacary Sagna

Nascido em Macei&oacute;, Brasil, Pepe &eacute; um jogador de futebol com uma carreira indiscut&iacute;vel em termos de t&iacute;tulos e clubes. Entre 2007 e 2024, o defesa&nbsp;disputou 141 jogos por Portugal, marcando 8 golos, dando 4 assist&ecirc;ncias e recebendo dois cart&otilde;es vermelhos.
K&eacute;pler Laver&aacute;n Lima Ferreira tem um registo individual de respeito a n&iacute;vel de clubes e a n&iacute;vel nacional: 3 Ligas dos Campe&otilde;es e alguns Mundiais de Clubes com o Real Madrid, al&eacute;m do Euro 2016 e da&nbsp;UEFA Nations League&nbsp;2019&nbsp;com a sele&ccedil;&atilde;o portuguesa.

Pepe

O atacante que passou pelo Real Madrid, Luka Jovic,&nbsp;nasceu em Bijeljina, na B&oacute;snia e Herzegovina, mas decidiu usar as cores da S&eacute;rvia, com as quais tem experi&ecirc;ncia nas categorias de base desde 2012 e em 2018 deu o salto para a principal.
As&nbsp;Copas do Mundo da R&uacute;ssia e do Catar, a&nbsp;Euro 2024&nbsp;e as Ligas das Na&ccedil;&otilde;es da UEFA de 2018 a 2024 s&atilde;o a parte mais importante de suas competi&ccedil;&otilde;es com a camisa s&eacute;rvia at&eacute; o momento em sua crescente carreira profissional.

Luka Jovic

O meio-campista central aposentado Leandro Augusto&nbsp;nasceu em Cascavel, no Brasil, mas deu muito o que falar no campeonato mexicano pelo grande tempo que passou jogando l&aacute;. Sua&nbsp;breve passagem pelo time asteca&nbsp;foi gra&ccedil;as a um chamada do sueco Sven -Goran Eriksson: 6 jogos e um &uacute;nico gol pelo&nbsp;Tricolor.
O ex-meio-campista loiro &eacute; lembrado por&nbsp;uma frase famosa&nbsp;dita em portugu&ecirc;s logo que chegou ao M&eacute;xico:&nbsp;&ldquo;Ol&aacute;, meu nome &eacute; Leandro, sou mais mexicano do que tequila&rdquo;.

Leandro Augusto

Sem d&uacute;vida, o caso mais estranho e desconhecido desta lista &eacute; o do engate Jorge Valdivia:&nbsp;nascido em Macacay, na Venezuela, o &iacute;dolo e refer&ecirc;ncia do Colo Colo&nbsp;foi nacionalizado chileno&nbsp;e, de 2004 a 2017, vestiu a camisa vermelha do trasandino.
Os 71 jogos disputados, 5 gols e 15 assist&ecirc;ncias completaram sua atua&ccedil;&atilde;o individual com a camisa do&nbsp;La Roja&nbsp;entre a Copa Am&eacute;rica de 2007, 2011 e 2015 (campeonato local e p&ecirc;nalti contra a Argentina em Santiago) e as Copas do Mundo de 2010 e 2014.

Jorge Valdivia

De 28 de mar&ccedil;o&nbsp;de 2009 a 2013, foi a &eacute;poca em que o zagueiro Neven Subotic&nbsp;atuou na sele&ccedil;&atilde;o s&eacute;rvia&nbsp;(36 partidas e alguns gols). Al&eacute;m dessa experi&ecirc;ncia, contou com as dos&nbsp;Sub-20 e 17 dos Estados Unidos, onde se firmou como futebolista antes de dar o salto para a Europa.
Nascido em uma pequena cidade pr&oacute;xima a Banja Luka, na ex-Iugosl&aacute;via, e de pais s&eacute;rvios, aos cinco anos mudou-se com a fam&iacute;lia para a cidade de Sch&ouml;mberg, na Alemanha. Na d&eacute;cada de 90, a autoriza&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncia de sua fam&iacute;lia expirou e eles&nbsp;se mudaram para os Estados Unidos, onde foi observado por olheiros do time alem&atilde;o FSV Mainz 05. De l&aacute;, ele se estabeleceria na Europa.

Neven Subotic

Considerado dos melhores meio-campistas de bloqueio do mundo, N&rsquo;Golo Kante&nbsp;naceu em Paris (seus pais emigraram do Mali, pa&iacute;s do qual ele tamb&eacute;m tem nacionalidade)&nbsp;e j&aacute; participou de cerca de 70 jogos com a camisa francesa, desde sua estreia, em 25 de mar&ccedil;o de 2016. Saindo do Boulogne em 2012, alcan&ccedil;ou seu melhor desempenho no Chelsea, onde conquistou alguns t&iacute;tulos.
Durante a passagem&nbsp;pela sele&ccedil;&atilde;o francesa, participou do&nbsp;Euro 2016&nbsp;(segundo lugar em casa) e foi um pilar fundamental na&nbsp;consagra&ccedil;&atilde;o da Copa do Mundo da R&uacute;ssia 2018. Ele n&atilde;o p&ocirc;de participar da Copa do Mundo do Catar devido a uma les&atilde;o.

N'Golo Kante

O ex-zagueiro do Cerro Porte&ntilde;o, Independiente e Athletic Club Bilbao, Fernando Amorebieta,&nbsp;nasceu em Cantaura, na Venezuela, mas&nbsp;jogou por muito tempo no Pa&iacute;s Basco&nbsp;(2005-2013) e isso o levou a obter a cidadania espanhola (4 partidas com o Sub- 19).
Seu maior marco com a&nbsp;sele&ccedil;&atilde;o&nbsp;vinotinto&nbsp;foi, sem d&uacute;vida, o gol marcado (sua &uacute;nica conquista em 15 jogos) contra a Argentina em 2011 pelas eliminat&oacute;rias sul-americanas rumo ao Brasil 2014, pela &uacute;nica vit&oacute;ria oficial da Venezuela contra o albiceleste da hist&oacute;ria.

Fernando Amorebieta

Argento-mexicano, Christian Gim&eacute;nez&nbsp;nasceu na prov&iacute;ncia do Chaco, mas sua prolongada&nbsp;perman&ecirc;ncia em solo asteca&nbsp;(mais de duas d&eacute;cadas) permitiu-lhe nacionalizar e obter a&nbsp;dupla cidadania: 5 jogos em 2013 foi a &uacute;nica coisa que conseguiu fazer com a camiseta verde do time&nbsp;Tricolor.
Ex-jogador de futebol de 3 d&eacute;cadas, o meio-campista externo triunfou no Boca de Carlos Bianchi entre 1998 e 2003, passou pelo Independiente de Avellaneda e acabou na&nbsp;Liga MX: Am&eacute;rica, Cruz Azul, Pachuca e&nbsp;Tiburones Rojos&nbsp;foram os times que curtiram sua categoria.

Christian Giménez

De Marselha para o mundo. Lucas Hern&aacute;ndez estreou pela&nbsp;sele&ccedil;&atilde;o francesa&nbsp;aos 70 minutos em amistoso contra a Col&ocirc;mbia, em mar&ccedil;o de 2018 e j&aacute; representou a&nbsp;time galo em quase quarenta ocasi&otilde;es. Al&eacute;m disso, na fase juvenil disputou 28 partidas, entre 2012 e 2016.
A realidade &eacute; que o lateral esquerdo que chegou ao Atl&eacute;tico de Madrid em 2007, partiu para o Bayern de Munique em 2019 e veste as cores do poderoso PSG,&nbsp;cresceu na capital espanhola&nbsp;e &eacute; filho do ex-futebolista franc&ecirc;s Jean-Fran&ccedil;ois Hern&aacute;ndez.

Lucas Hernández

Sem d&uacute;vida, o ex-t&eacute;cnico espanhol Luis Aragon&eacute;s confiava demais em Bojan Krkic, que&nbsp;estreou na sele&ccedil;&atilde;o ib&eacute;rica&nbsp;em 10 de setembro de 2008. No entanto, ningu&eacute;m sabia que seria&nbsp;sua &uacute;nica vez com o&nbsp;Furia Roja, e com 17 anos. Depois de 41 jogos e 20 gols nas categorias Sub-21 e 17, foi sua vez de titular.
De origem s&eacute;rvia e da cidade de Li&ntilde;ola, o ex-atacante do Barcelona n&atilde;o conquistou nenhum t&iacute;tulo pela sele&ccedil;&atilde;o nacional, j&aacute; que n&atilde;o foi citado na Euro 2008 devido aos constantes problemas de tontura, n&aacute;usea e gastroenterite.

Bojan Krkic

Com sua estreia oficial no Independiente da Avellaneda, o ex-atacante Mat&iacute;as Vuoso&nbsp;preferiu o time mexicano ao argentino&nbsp;devido a sua&nbsp;enorme e grande trajet&oacute;ria pelo futebol asteca&nbsp;em clubes como Santos Laguna, Am&eacute;rica, Atlas, Chiapas, Cruz Azul e Correcaminos.
Foram 15 partidas oficiais e 6 gols entre 2008 a 2015, a perman&ecirc;ncia do ex-atacante&nbsp;nascido em Mar del Plata, Argentina: a Copa Am&eacute;rica 2015 e as eliminat&oacute;rias da Am&eacute;rica Central o viram usar sua magia e poder ofensivo com a camisa do Tricolor.

Matías Vuoso

Ao contr&aacute;rio de Thiago Alc&aacute;ntara, o ex-meio-campista Dejan Stankovic esteve presente&nbsp;em 3 Copas do Mundo consecutivas, mas representou 3 pa&iacute;ses diferentes&nbsp;nesta ordem:&nbsp;Iugosl&aacute;via, S&eacute;rvia e Montenegro e S&eacute;rvia. Este recorde &eacute; compartilhado com o ex-artilheiro Josef Bican.
Entre 1998 e 2010,&nbsp;o s&eacute;rvio nascido em Belgrado&nbsp;disputou 103 partidas e marcou 15 gols. No ano da sua aposentadoria definitiva da equipe, venceu tudo com o Inter de Mil&atilde;o e depois passou pela Lazio e pela Estrela Vermelha de seu pa&iacute;s at&eacute; trocar as chuteiras pelo cargo de treinador.

Dejan Stankovic

Saindo de Platense e torcedor do River Plate (ambos os clubes argentinos), David Trezeguet&nbsp;veio ao mundo em Rouen, na Fran&ccedil;a, mas aos 3 anos mudou-se com seus pais argentinos para a Am&eacute;rica do Sul. Em 21 de janeiro de 1998 estreou-se oficialmente com os gauleses (71 jogos e 34 gols), ap&oacute;s ter sido convocado para as Sub-21, 20 e 18 com grande presen&ccedil;a: 31 jogos e 32 gols.
Teria continuidade at&eacute; 2008, al&eacute;m de ser&nbsp;campe&atilde;o mundial em 1998&nbsp;como anfitri&atilde;o e ser&nbsp;o melhor da Europa em 2000. Com &iacute;dolos argentinos como Diego Maradona e Gabriel Batistuta, nunca negou publicamente seu amor pelas duas na&ccedil;&otilde;es.

David Trezeguet

Nascido no Brasil, o ex-meio-campista central e &iacute;dolo do Villarreal, Marcos Senna,&nbsp;estreou na sele&ccedil;&atilde;o espanhola&nbsp;(cerca de 30 jogos) em 1&ordm; de mar&ccedil;o de 2006. A partir dessa data, sua trajet&oacute;ria no time durou quase cinco anos: at&eacute; um amistoso em 2010 vestiu a camisa da&nbsp;F&uacute;ria Roja.
Considerado&nbsp;o primeiro brasileiro a representar a Espanha&nbsp;em n&iacute;vel internacional, o ex-meio-campista&nbsp;venceu a Eurocopa de 2008. Nasceu em S&atilde;o Paulo, pendurou as chuteiras em 2015, ap&oacute;s mostrar grande atua&ccedil;&atilde;o em seu pa&iacute;s de ado&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&ldquo;Me sinto como um espanhol&rdquo;, confessou.

Marcos Senna

O ex-Lan&uacute;s, Racing e Banfield da Argentina, Mauro Camoranesi,&nbsp;fez sua estreia pela sele&ccedil;&atilde;o italiana&nbsp;(55 jogos e 4 gols) em 12 de fevereiro de 2003 e sem ter jogado como juvenil,&nbsp;venceu a Copa do Mundo de 2006&nbsp;e disputou at&eacute; a Copa do Mundo de 2010, a ano que nunca mais foi convocado.
Natural de Tandil, em Buenos Aires, o ex-meio-campista de direita foi selecionado por 7 anos ininterruptos e afirmou: &ldquo;Representar a It&aacute;lia foi muito para mim&rdquo;. Seu destino aconteceu sem motivo, do nada o diretor t&eacute;cnico Marcelo Lippi ligou para ele.

Mauro Camoranesi

Filho de Guineano e Caboverdiano, Patrice Evra, estreou na&nbsp;sele&ccedil;&atilde;o francesa&nbsp;(81 vezes na grama) no dia 18 de agosto de 2004, depois de ter disputado a sub-21 (11 jogos), embora tenha&nbsp;nascido em Dakar, no Senegal. Com ra&iacute;zes no referido pa&iacute;s, o ex-lateral-esquerdo aposentou-se em 2019 ap&oacute;s 20 anos na Justi&ccedil;a.
Sem ter conquistado nenhum trof&eacute;u com os gauleses nos 12 anos em que defendeu as cores do esse pa&iacute;s, em 2016 deu um basta e num amistoso ap&oacute;s a Eurocopa disputada no seu pa&iacute;s, decis&atilde;o que come&ccedil;ou quando&nbsp;n&atilde;o quis representar o Senegal, como Patrick Vieira, para ficar na hist&oacute;ria do&nbsp;Blues.

Patrice Evra

Higua&iacute;n&nbsp;nasceu em Brest, na Fran&ccedil;a, enquanto&nbsp;o pai Jorge desenvolveu sua carreira futebol&iacute;stica naquele pa&iacute;s. No entanto, sua estada na Europa n&atilde;o durou muito e ela voltou para a Argentina com sua fam&iacute;lia quando&nbsp;Pipita&nbsp;era apenas uma crian&ccedil;a.
Um total de&nbsp;3 Copas do Mundo e 3 Copas da Am&eacute;rica&nbsp;refletem o curr&iacute;culo do atacante franco-argentino&nbsp;com a Sele&ccedil;&atilde;o Albiceleste, mas sem somar t&iacute;tulos oficiais, incluindo 3 finais perdidas consecutivas. Al&eacute;m disso, aquele desejo t&atilde;o esperado de ser campe&atilde;o com seu pa&iacute;s nunca veio porque, a pedido expresso do Real Madrid &agrave; AFA, o ex-River Plate n&atilde;o foi para o Mundial Sub-20 2007 no Canad&aacute;.

Gonzalo Higuaín

Com apenas alguns anos vestindo a camisa da&nbsp;sele&ccedil;&atilde;o francesa, j&aacute; s&atilde;o muitas as conquistas que Benjamin Pavard alcan&ccedil;ou fazendo parte de um grande grupo:&nbsp;campe&atilde;o e vice-campe&atilde;o da Copa do Mundo.
No total, mais de cinquenta jogos desde sua estreia em 10 de novembro de 2017, ap&oacute;s ter disputado 19 partidas nas Sub-21 e 19. O lateral-direito, que&nbsp;veio ao mundo em Maubeuge, Fran&ccedil;a. Tamb&eacute;m n&atilde;o tem dupla cidadania, as suas origens no futebol est&atilde;o nos US Jeumont (morou nos Estados Unidos) e Lille, at&eacute; partir para Estugarda em 2016.

Benjamin Pavard

O dia 30 de novembro de 1994 ficar&aacute; gravado na mem&oacute;ria de Juan Antonio Pizzi,&nbsp;de Santa F&eacute;, Argentina, mas que representou a Espanha&nbsp;(un total de 23 jogos e 8 gols) desde aquele dia, e por mais quatro anos, no futebol internacional. Sem conquistar t&iacute;tulos, o atacante se aposentou em 2002.
Gra&ccedil;as ao seu ex-t&eacute;cnico ib&eacute;rico Javier Clemente, o agora diretor t&eacute;cnico n&atilde;o jogou con os juvenis, mas&nbsp;participou da Copa do Mundo de 1998. Nesse torneio, atuou na segunda partida da fase de grupos e foi substitu&iacute;do por Fernando Morientes aos 52 minutos do complemento.

Juan Antonio Pizzi

Mahrez&nbsp;lidera a sele&ccedil;&atilde;o argelina desde 2014&nbsp;(99 jogos e 32 golos), hoje como capit&atilde;o e l&iacute;der indiscut&iacute;vel, e com a qual j&aacute;&nbsp;foi campe&atilde;o africano em 2019, fazendo hist&oacute;ria. Desde a sua estreia, sempre foi citado por diversos treinadores, apesar de n&atilde;o ter atuado como jovem.
Natural de Sarcelles, na Fran&ccedil;a, o meia-atacante que se tornou determinante no Manchester City de&nbsp;Pep&nbsp;Guardiola tem antecessores na Arg&eacute;lia, como Zidane (foi registrado como africano), o que o torna o primeiro a receber esse tipo de distin&ccedil;&atilde;o na fam&iacute;lia.

Riyad Mahrez

Dono de uma vida e carreira muito particular, e sem saber como isso vai acabar, Paul Pogba dispotou at&eacute; o momento 91 partidas com 11 gols para a&nbsp;sele&ccedil;&atilde;o francesa&nbsp;desde sua estreia oficial em 22 de mar&ccedil;o de 2013, ap&oacute;s vencer nas categorias de base Sub-20, 19, 18, 17 e 16. Fixo e atualmente titular pela sele&ccedil;&atilde;o gaulesa, ele&nbsp;conquistou a Copa do Mundo de 2018 na R&uacute;ssia&nbsp;como um dos pilares da sele&ccedil;&atilde;o.
Filho de pais imigrantes guianeses, nascido em Lagny-sur-Marne,&nbsp;no sul da Fran&ccedil;a, garantiu a ele e a toda a sua fam&iacute;lia &iacute;ntima a cidadania francesa (seus irm&atilde;os nasceram na &Aacute;frica), apesar de ter ra&iacute;zes guianesas.

Paul Pogba

O ex-meio-central&nbsp;nascido no Brasil, disputou a Copa Ouro da Concacaf em 2003 pela sele&ccedil;&atilde;o Verde Amarela, e depois de muitos anos, justamente em 2011, conquistou a&nbsp;cidadania italiana&nbsp;ap&oacute;s usar a camisa do Inter de Mil&atilde;o por v&aacute;rias temporadas consecutivas.
Com&nbsp;Neroazzurro, o italiano nacionalizado&nbsp;soube jogar pela It&aacute;lia&nbsp;dois importantes campeonatos, apesar da sorte n&atilde;o estar do seu lado: a Copa do Mundo de 2014 em seu pa&iacute;s natal e a Eurocopa 2016 na Fran&ccedil;a.

Thiago Motta

Descendente de caribenhos, Raphael Varane&nbsp;nasceu em Lille, vestiu a camisa da sele&ccedil;&atilde;o francesa&nbsp;93 vezes desde 22 de mar&ccedil;o de 2013, converteu 5 gols e atuou em jovens durante 18 participa&ccedil;&otilde;es (4 gols) entre Sub-21, 20 e 18. Durante sua passagem pela sele&ccedil;&atilde;o principal,&nbsp;sagrou-se campe&atilde;o mundial na R&uacute;ssia 2018.
Filho de um pai nascido na ilha da Martinica, come&ccedil;ou a jogar futebol no Lens at&eacute; se mudar para o Real Madrid em 2011, onde foi multicampe&atilde;o. Em meados de 2024 ocorreu sua aposentadoria oficial do futebol profissional.

Raphael Varane

Deco, chamado realmente de Anderson Luis de Souza,&nbsp;nasceu em S&atilde;o Paulo, Brasil, mas jogou quase 10 anos por Portugal&nbsp;desde 2003, per&iacute;odo em que vestiu a camisa portuguesa 75 vezes, marcou 5 gols e entregou 18 passes-gol entre as Copas do Mundo de 2006 e 2010 e as Copas do Euro 2004 (local e finalista) e 2008.
A coincid&ecirc;ncia da&nbsp;estreia internacional com a sele&ccedil;&atilde;o europeia foi que o rival de plant&atilde;o acabou sendo o Brasil&nbsp;e o final desse duelo terminou com um sorriso para o ex-criativo meia: vit&oacute;ria por 2 a 1 com gol dele que terminou uma sequ&ecirc;ncia de 37 anos sem bater&nbsp;Scracht.

Deco

Um atacante centroavante puro, Olivier Giroud&nbsp;nasceu em Chamb&eacute;ry, ele n&atilde;o tinha a experi&ecirc;ncia de jogar contra franceses em n&iacute;vel nacional, algo que ele conseguiu em Grenoble em 1999 at&eacute; sua transfer&ecirc;ncia para o Tours FC em 2008. Depois veio a consagra&ccedil;&atilde;o absoluta no Arsenal ingl&ecirc;s, uma passagem pela It&aacute;lia e muito mais. Giroud&nbsp;&eacute; descendente de italianos por meio de ambas as av&oacute;s.
Sem dupla nacionalidade, o&nbsp;campe&atilde;o mundial de Russia 2018&nbsp;alcan&ccedil;ou 137 jogos oficiais com os&nbsp;Bleus&nbsp;e um total de 57 golos desde a estreia em 2011. O Euro 2024 foi o seu &uacute;ltimo torneio com a sele&ccedil;&atilde;o nacional.

Olivier Giroud

Goleiro e capit&atilde;o desde um amistoso com a Alb&acirc;nia em 2011, Hugo Lloris&nbsp;nasceu em Nice, jogou 145 partidas pela sele&ccedil;&atilde;o francesa&nbsp;desde sua estreia em 19 de novembro de 2008, ap&oacute;s participar das categorias de base sub 21,20,19 e 18 (26 jogos). Parte importante do recente per&iacute;odo de sucesso da time galo,&nbsp;campe&atilde; mundial e vice-campe&atilde; mundial em 2018 e 2022, respectivamente.
N&atilde;o tem dupla cidadania, mas&nbsp;poderia ter jogado pela Espanha porque seus av&oacute;s paternos s&atilde;o catal&atilde;es&nbsp;(emigraram para o pa&iacute;s vizinho) e seu pai era banc&aacute;rio em Monte Carlo.

Hugo Lloris

Vindo de Opole, na Pol&ocirc;nia, o ex-atacante Miroslav Klose&nbsp;vestiu a camisa da Alemanha de 2001 at&eacute; ser campe&atilde;o mundial em 2014, torneio em que quebrou o recorde de Ronaldo de artilheiro da hist&oacute;ria dos Copas do mundo com 16 gritos entre 2002, 2006, 2010 e 2014.
A Copa das Confedera&ccedil;&otilde;es de 2005 em casa e o Euro 2004, 2008 e 2012 foram os outros campeonatos em que o ex-Bayern de Munique e a Lazio da It&aacute;lia participaram de partidas oficiais com&nbsp;sua na&ccedil;&atilde;o adotiva.

Miroslav Klose

Com tr&ecirc;s Copas do Mundo em que foi protagonista,&nbsp;uma vencida (Russia 2018) e outra finalista (Catar 2022), Antoine Griezmann rapidamente se tornou uma&nbsp;estrela da sele&ccedil;&atilde;o francesa.&nbsp;Neto de portugueses&nbsp;e de Lopes como segundo apelido, fez o seu batismo formal pela sele&ccedil;&atilde;o a 5 de mar&ccedil;o de 2014 e em 30 de setembro de 2024, anunciou que estava encerrando sua passagem pele time galo (no total, 137 jogos e 44 gols).
Ele veio ao mundo em Macon, cidade que o viu estrear no futebol pelo Maconnais, antes de sua passagem pela Real Sociedad em 2005, ano em que sua carreira come&ccedil;ou a decolar, e isso se cristalizaria com sua chegada ao Atl&eacute;tico de Madrid, onde &eacute; um dos &iacute;dolos mais importantes da hist&oacute;ria.

Antoine Griezmann

Nascido no Suriname (Am&eacute;rica Central), Clarence Seedorf foi&nbsp;recrutado e levado para a Holanda, onde jogou pelo time desde 1994 por 14 anos (87 jogos e 11 gols). As competi&ccedil;&otilde;es internacionais que jogou com a camisa laranja foram as Copas do Mundo de 1998 e 2006 e as Copas do Euro de 2000 e 2004.
Com v&aacute;rios estilos de cabelo ao longo de sua carreira, como&nbsp;dreadlocks&nbsp;e calv&iacute;cie, o&nbsp;ex-meio-campista misto&nbsp;tem um recorde particular a ser superado: ele &eacute; o &uacute;nico jogador a vencer a Liga dos Campe&otilde;es da UEFA por 3 clubes diferentes (Real Madrid 1998, Ajax 1995 e Mil&atilde;o 2003 e 2007).

Clarence Seedorf

Com&nbsp;12 anos de experi&ecirc;ncia na sele&ccedil;&atilde;o francesa&nbsp;(108 jogos com 31 gols), Zinedine Zidane estreou nos campeonatos mundiais em 17 de agosto de 1994, ap&oacute;s experi&ecirc;ncias nas categorias de base (Sub-21, 18 e 17).&nbsp;Com a Copa do Mundo de 1998 em casa e a Euro 2000, Zizou permaneceu na grande hist&oacute;ria do futebol franc&ecirc;s e mundial.
Ele se aposentou da atividade profissional e de seu pa&iacute;s no mesmo dia: gol e expuls&atilde;o inclu&iacute;dos na final da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha (derrota nos p&ecirc;naltis contra a It&aacute;lia em Berlim) para o homem&nbsp;nascido em Marselha, mas trazido ao mundo do seio de uma fam&iacute;lia de ra&iacute;zes argelinas.

Zinedine Zidane

Avan&ccedil;ado extremo e desequilibrado, Kylian Mbapp&eacute; &eacute;&nbsp;o futuro da Fran&ccedil;a&nbsp;desde que vestiu pela primeira vez o uniforme da sele&ccedil;&atilde;o, em 25 de mar&ccedil;o de 2017. No total, ele tem quase cem jogos e cerca de 50 gols marcados. Antes disso, tamb&eacute;m havia participado das categorias Sub-19 e 17 (13 jogos e 7 gols entre 2014 e 2016).&nbsp;Foi campe&atilde;o da Copa do Mundo da R&uacute;ssia e vice-campe&atilde;o do Catar.
Origin&aacute;rio de Paris, o r&aacute;pido atacante deixou Bondy Jugend e M&ocirc;naco em 2013 antes de ingressar no Paris Saint Germain em 2018 , que foi o precursor de sua grande chegada ao Real Madrid.&nbsp;Seu pai camaron&ecirc;s e sua m&atilde;e argelina&nbsp;devem estar maravilhados com o filho pelo que ele fez em campo.

Kylian Mbappe

Jogadores icônicos que representaram países nos quais não nasceram

jogadores-iconicos-que-representaram-paises-nos-quais-nao-nasceram

O futebol caracteriza-se por ser um esporte sem limites sentimentais. N&atilde;o h&aacute; estudo que sirva para compreender esse fervor &uacute;nico, que a torna a disciplina mais penetrante do mundo. Um dos aspectos mais poderosos do torcedor com suas cores est&aacute; ligado ao est&aacute;dio, aquele local sagrado onde v&atilde;o diariamente para incentivar e desfrutar daquela experi&ecirc;ncia global especial.
Os tribunais constituem-se como um espa&ccedil;o &uacute;nico e atrativo do ponto de vista arquitet&oacute;nico. Milhares de playgrounds no planeta comp&otilde;em verdadeiras obras de arte, nos tempos modernos com investimentos milion&aacute;rios. Mas h&aacute; tamb&eacute;m centenas de exemplos em que &eacute; necess&aacute;rio superar condi&ccedil;&otilde;es adversas. Sim, quadras que literalmente ficam penduradas em uma montanha, que flutuam em uma ba&iacute;a ou que irrompem no meio de uma frondosa floresta. Apresentamos aqui as situa&ccedil;&otilde;es mais extremas, com Os 30 est&aacute;dios mais estranhos do planeta.

Est&iacute;mulos tecnol&oacute;gicos d&atilde;o suporte a T&oacute;quio, uma das cidades mais atrativas do planeta, uma cidade cheia de avan&ccedil;os e com alt&iacute;ssima densidade populacional. Ningu&eacute;m duvida das virtudes da capital do Jap&atilde;o. Entre todo aquele ambiente de pr&eacute;dios, luzes, ruas cheias de ve&iacute;culos e pessoas circulando pelas cal&ccedil;adas est&aacute; uma joia do futebol.
Num maci&ccedil;o de cimento, mais precisamente no seu terra&ccedil;o, destaca-se um bel&iacute;ssimo campo de jogos em relva sint&eacute;tica. Um local criado em 2001, &agrave;s v&eacute;speras da emocionante Copa do Mundo de 2002. Inspirado na metodologia usual daquela cultura em rela&ccedil;&atilde;o aos espa&ccedil;os de ensino de esportes nas escolas.

Adidas Futsal Park (Japão)

Na Tail&acirc;ndia, mais precisamente na vila piscat&oacute;ria de Koh Panyee, um grupo de crian&ccedil;as sentiu necessidade de jogar futebol. Claro que a geografia do local amea&ccedil;ava esse desejo, mas ocorreu-lhes criar uma plataforma sobre o mar e conseguiram-no com um design modesto, mas funcional.
Naquele pequeno campo que ondula nas &aacute;guas, joga o Panyee F&uacute;tbol Club, que nasceu dos sonhos de um grupo de crian&ccedil;as motivadas pela Copa do Mundo de 86 no M&eacute;xico. A sele&ccedil;&atilde;o conquistou sete campeonatos juvenis consecutivos entre 2004 e 2011. A primeira vers&atilde;o da quadra foi constru&iacute;da com peda&ccedil;os de madeira e alguns pregos para fora. As reformas permitiram-lhe melhorar o seu jogo.

Panyee FC (Tailândia)

Um terreno isolado pelo leito de um rio &eacute; suficiente para lan&ccedil;ar o sonho de construir um est&aacute;dio de futebol. Isso acontece em Buenos Aires com o clube Victoriano Arenas, que atua na promo&ccedil;&atilde;o argentina. &Eacute; considerado um dos est&aacute;dios mais estranhos do pa&iacute;s. A raz&atilde;o? Est&aacute; localizado em uma pen&iacute;nsula de menos de 50 mil metros quadrados e tem capacidade para 1.500 pessoas.
Naquele local especial foi instalado o Saturnino Moure, ao qual se acessa por uma estreita faixa de terra, que gera vertigens, desde o povoado de Pi&ntilde;eyro, distrito de Avellaneda, mas que nos registros administrativos oficiais pertence &agrave; Capital Federal. Devido a esta localiza&ccedil;&atilde;o &uacute;nica, o est&aacute;dio &eacute; popularmente conhecido como La Isla del CAVA.

Estádio Saturnino Moure (Argentina)

&Eacute; verdade, n&atilde;o parece ser um est&aacute;dio como os demais da lista. Diferente das demais instala&ccedil;&otilde;es, o Sk&aacute;li &eacute; um campo de futebol com capacidade para apenas 1 mil pessoas. Mas entendamos que este &eacute; um dos poucos atrativos da cidade de Skala, onde o n&uacute;mero de habitantes n&atilde;o ultrapassa a capacidade do est&aacute;dio.
Foi inaugurado em 1968, &eacute; feito de grama sint&eacute;tica e sediou a final da Copa das Ilhas Faro&eacute; em 1984. O que gera atra&ccedil;&atilde;o extra e chama a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; tudo o que o rodeia. Modernizado com 300 assentos rebat&iacute;veis em 2007, oferece uma vista deslumbrante do Skalafjord e das colinas al&eacute;m.

Undir Myruhjalla (Ilhas Faroé)

O fato de a geografia n&atilde;o colaborar para desfrutar de uma plan&iacute;cie f&eacute;rtil n&atilde;o impede o fervor de construir um campo de futebol. Um exemplo claro est&aacute; nos belos Alpes Su&iacute;&ccedil;os, um ambiente natural maravilhoso onde as pessoas tamb&eacute;m correm atr&aacute;s da bola. O Gspon Football Club criou o est&aacute;dio no n&iacute;vel do mar mais alto do Velho Continente, pois est&aacute; localizado a mais de 2 mil metros de altitude. Al&eacute;m de praticar esse belo esporte, voc&ecirc; tamb&eacute;m poder&aacute; ter uma vista extraordin&aacute;ria.
Foi escolhido como local para sua constru&ccedil;&atilde;o porque os terrenos mais baixos s&atilde;o utilizados para agricultura. Na hora de encontrar um nome para ele, a institui&ccedil;&atilde;o se prontificou a homenagear o ex-jogador multicampe&atilde;o e t&eacute;cnico Ottmar Hitzfield. Claro que a natureza faz o seu trabalho, porque pelos c&aacute;lculos da organiza&ccedil;&atilde;o desta equipa, perdem-se por ano dezenas de bolas, que voam entre as montanhas e nunca mais voltam. Estima-se que cerca de 1.000 bolas foram perdidas em 40 anos.

Ottmar Hitzfeld Stadium (Suíça)

A impon&ecirc;ncia do entorno mais uma vez choca os olhos neste espetacular campo, que est&aacute; localizado no departamento de Arequipa, no auge do territ&oacute;rio peruano. Atr&aacute;s das enormes arquibancadas, que podem acomodar mais de 60 mil espectadores, fica o vulc&atilde;o Misti, um dos dez ativos da Cordilheira dos Andes.
Essa joia &eacute; o est&aacute;dio da Universidade Nacional de San Agust&iacute;n (UNSA), onde o FBC Melgar joga na categoria mais alta do futebol daquele pa&iacute;s. A experi&ecirc;ncia de assistir a um jogo naquela massa de cimento cont&eacute;m um est&iacute;mulo visual altamente poderoso. Por isso &eacute; considerado um dos campos mais bonitos do continente americano... e n&atilde;o faltam motivos para essa homenagem.

Estádio UNSA (Peru)

A maioria das pessoas conhece o Rochedo de Gibraltar, aquela &aacute;rea ex&oacute;tica que se originou h&aacute; milhares de anos como resultado da a&ccedil;&atilde;o da natureza. Naquele canto maravilhoso da Europa existe um est&aacute;dio de futebol cheio de particularidades, principalmente pela impon&ecirc;ncia do ambiente natural. A Associa&ccedil;&atilde;o de Futebol de Gibraltar comprou o est&aacute;dio, com o objectivo de melhor&aacute;-lo e renov&aacute;-lo, para que a Selec&ccedil;&atilde;o Nacional a&iacute; pudesse disputar os seus jogos (anteriormente f&ecirc;-lo no Est&aacute;dio do Algarve, em Portugal).
Enquanto os jogadores perseguem a bola, uma das faces da rocha parece excepcional ao fundo, uma vista que deslumbra e magnetiza, mas que tamb&eacute;m d&aacute; um toque m&aacute;gico a este desporto. O Est&aacute;dio Victoria, utilizado principalmente para jogos de futebol, tamb&eacute;m acolhe outros tipos de eventos, como o Festival de M&uacute;sica mais importante do pa&iacute;s.

Estádio Victoria (Gibraltar)

Voc&ecirc; pode jogar futebol sobre a &aacute;gua? Sim, basta um projeto de engenharia altamente complexo para construir uma megaplataforma de a&ccedil;o. Um cen&aacute;rio que beira o implaus&iacute;vel, mas que existe no pa&iacute;s asi&aacute;tico de Singapura. Neste contexto de capricho e sobretudo de muito investimento, foi constru&iacute;do um est&aacute;dio flutuante, com uma base de mais de mil toneladas, sobre o qual se instalou este maravilhoso campo.
Foi palco da cerim&ocirc;nia de abertura dos Jogos Ol&iacute;mpicos da Juventude de 2010. Como se n&atilde;o bastasse, acrescentaram uma arquibancada multicolorida com capacidade para 30 mil pessoas, que se conecta ao campo por meio de tr&ecirc;s pontes. Um destino que vale a pena visitar. A arquibancada &eacute; usada no Marina Bay Street Circuit, que tamb&eacute;m sedia o Grande Pr&ecirc;mio de F&oacute;rmula 1 de Singapura.

Marina Bay Stadium (Singapura)

Um dos est&aacute;dios de futebol mais espetaculares do mundo. Est&aacute; localizado na vila piscat&oacute;ria de Henningsvaer, no norte da Noruega e, como podem ver, a vista ao redor &eacute; extraordin&aacute;ria. Uma cidade de apenas 500 habitantes, fiordes por toda parte e a majestade do Mar N&oacute;rdico: em um espa&ccedil;o rochoso imerso no oceano, fica um est&aacute;dio na ilha Hellands&oslash;ya.
Est&aacute; muito longe de ser um est&aacute;dio de 5 estrelas, as &uacute;nicas estrelas aqui s&atilde;o as luzes do norte, que brilham intensamente no c&eacute;u durante v&aacute;rios meses. Um dos seus detalhes mais significativos &eacute; a proximidade do campo de jogo com o mar, separado por apenas 20 metros no seu ponto mais estreito. Outra particularidade &eacute; que as estruturas de madeira adjacentes servem para secar bacalhau, produto t&iacute;pico daquela zona. O campo n&atilde;o tem arquibancada e &eacute; utilizado apenas para futebol amador, mas achamos que merecia fazer parte da lista. O que voc&ecirc; acha?

Henningsvaer Stadion (Noruega)

Conhecido como Ecoest&aacute;dio Janguito Malucelli, est&aacute; localizado em Curitiba, no Paran&aacute;, e tem capacidade para 4.200 espectadores. O diferencial deste local &eacute; que &eacute; o primeiro est&aacute;dio ecol&oacute;gico do Brasil. Foi constru&iacute;do sem uso de concreto, aproveitando o morro para coloca&ccedil;&atilde;o dos assentos. Uma ideia in&eacute;dita.
O est&aacute;dio est&aacute; localizado pr&oacute;ximo ao Parque Barigui e foi projetado para causar o menor impacto ambiental poss&iacute;vel. Toda a constru&ccedil;&atilde;o &eacute; ecol&oacute;gica, desde a bancada substituta, arquibancadas, cercas, tudo &eacute; feito de madeira ou toras biodegrad&aacute;veis, al&eacute;m da madeira que foi utilizada proveniente da &aacute;rea de reflorestamento da &aacute;rea.

Estádio Janguito Malucelli (Brasil)

A Austr&aacute;lia &eacute; um pa&iacute;s que brilha pelas suas belezas naturais, com in&uacute;meros est&iacute;mulos que o tornam uma terra ideal para visitar, para mergulhar nos seus climas e nos seus benef&iacute;cios. Naquele canto maravilhoso do planeta, mais precisamente em Nova Gales, surge um impressionante est&aacute;dio, uma massa arquitet&oacute;nica de qualidade, mas que se destaca pela sua localiza&ccedil;&atilde;o a poucos metros de uma ba&iacute;a.
Este local com 20 mil lugares, originalmente projetado para receber partidas de rugby, &eacute; a casa do time Central Coast Mariners, da primeira divis&atilde;o do futebol australiano. Os criadores n&atilde;o ficaram sem dinheiro para completar as quatro arquibancadas, mas optaram por deixar a extremidade sul vazia para gerar a conex&atilde;o visual com o mar. Como se n&atilde;o bastasse, exibem tamb&eacute;m algumas palmeiras grandiloquentes que d&atilde;o maior impacto a este campo.

Bluetongue Stadium (Austrália)

Sem nos afastarmos muito das terras n&oacute;rdicas, existe outro tribunal muito especial, que fica localizado na cidade de Kauniainen, na Finl&acirc;ndia. Este rect&acirc;ngulo destaca-se pela sua imers&atilde;o num parque gigantesco, repleto de &aacute;rvores e natureza, um daqueles espa&ccedil;os destinados &agrave; dispers&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o.
Nessa altura foi constru&iacute;do este est&aacute;dio, com perfeita simetria, e uma bela luz artificial que produz um efeito ideal para tirar imagens a&eacute;reas, de onde se destaca este campo de jogo intercalado entre a vegeta&ccedil;&atilde;o rasteira frondosa. O que chama a aten&ccedil;&atilde;o nesta cidade centra-se na designa&ccedil;&atilde;o pelo prestigiado New York Times como um dos lugares mais felizes do mundo, devido a pol&iacute;ticas locais voltadas para a recrea&ccedil;&atilde;o social.

Kauniainen Stadium (Finlândia)

O Regional Chinquihue se destaca pela beleza arquitet&ocirc;nica, a partir da reforma realizada em 2014 que lhe conferiu uma letra mai&uacute;scula &uacute;nica com as tr&ecirc;s arquibancadas cobertas, com uma linha de design muito personalizada, o que o impulsionou a ser considerado um dos mais belos da Am&eacute;rica Latina.
Este campo de jogo tamb&eacute;m se destaca pela sua localiza&ccedil;&atilde;o na fronteira com o Oceano Pac&iacute;fico. Na verdade, a proximidade daquele grandioso espelho d'&aacute;gua levou as autoridades a preservar a particularidade de n&atilde;o construir outra arquibancada para criar uma janela para a paisagem. Assim, os espectadores n&atilde;o s&oacute; aproveitam a adrenalina do esporte, mas tamb&eacute;m enchem os olhos com a majestade do ambiente natural.

Estádio Regional de Chinquihue (Chile)

O cen&aacute;rio n&oacute;rdico se destaca por suas belas paisagens totalmente imponentes, onde costumam prevalecer climas frios e gelados, picos nevados e grandes extens&otilde;es de &aacute;gua. Por&eacute;m, esses fatores n&atilde;o conseguiram conter o desejo de buscar um gramado verde. Em 2017, a BBC nomeou-o um dos 10 est&aacute;dios mais bonitos do mundo. Foi constru&iacute;do na Ilha Heimmaey e tem capacidade para 2.834 pessoas.
Os moradores locais conseguiram colocar um campo de jogo numa fal&eacute;sia, a tal ponto que as rochas se projetam nas proximidades do ret&acirc;ngulo. Foi inaugurado em 1912 e passou por reformas em 1960 e 2012. A equipe do IBV Vestmannaeyjar serve de sede l&aacute;. A sensa&ccedil;&atilde;o de isolamento do local proporciona um encanto &uacute;nico, com os espectadores apreciando a vista das &iacute;ngremes fal&eacute;sias circundantes e de um vulc&atilde;o que quase fazem o campo de futebol parecer deslocado.

Hásteinsvöllur Stadium (Islândia)

No meio da intensa agita&ccedil;&atilde;o da cidade de Caracas est&aacute; este magn&iacute;fico est&aacute;dio, que pertence &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o desportiva privada Cocodrilos. Foi constru&iacute;do em 2005 literalmente no sop&eacute; de uma serra, por isso se destaca aquele gigantesco pared&atilde;o rochoso, culminando em copiosa vegeta&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, foram instaladas diversas placas met&aacute;licas com o objetivo de conter qualquer tipo de desabamento.
Este est&aacute;dio &uacute;nico pertence ao Caracas F&uacute;tbol Club. Tem capacidade para 3.500 espectadores e &eacute; utilizado para jogos oficiais das categorias menores do clube, embora a equipa s&eacute;nior tamb&eacute;m tenha jogado durante uma temporada (foi campe&atilde; da liga em 2018) no est&aacute;dio, enquanto refazia o seu recinto habitual.

Cocodrilos Sports Park (Venezuela)

Nas pac&iacute;ficas e paradis&iacute;acas Ilhas Can&aacute;rias surge uma maravilha do futebol, um est&aacute;dio que mistura v&aacute;rios fatores marcantes. Por um lado, este campo foi constru&iacute;do junto &agrave; encosta de uma montanha, a ravina conhecida como Los Dolores. Ent&atilde;o brilha por essa particularidade, que lhe confere um apelo incr&iacute;vel. Mas, al&eacute;m disso, est&aacute; erguido em um pr&eacute;dio de escrit&oacute;rios. Foi inaugurado em 1977 e remodelado durante a primeira d&eacute;cada do s&eacute;culo XXI para construir uma &aacute;rea comercial e de escrit&oacute;rios, sendo reaberto em 2007.
Situada na ilha de La Palma, na Gran Canaria, a casa do Club Deportivo Mensajero chama a aten&ccedil;&atilde;o por estar situada no topo de um edif&iacute;cio comercial situado junto &agrave; fal&eacute;sia de um desfiladeiro e as suas vistas s&atilde;o simplesmente espectaculares. A superf&iacute;cie do campo era de terra at&eacute; 1994, quando foi plantada grama natural. Com mais de 400 associados, &eacute; o clube de futebol mais importante da ilha e seu est&aacute;dio tem capacidade para 5.000 torcedores. Sem d&uacute;vida, voc&ecirc; deve aproveitar a excurs&atilde;o a estas ilhas para fazer um tour por este lugar incr&iacute;vel.

Estádio Silvestre Carrillo (Espanha)

Qualquer fenda, espa&ccedil;o, por menor que pare&ccedil;a, e mesmo que o que rodeia a &aacute;rea sejam pontes ferrovi&aacute;rias e rodovias movimentadas, um campo de futebol sempre pode brotar da terra. Nada vai contra a vontade de montar um ret&acirc;ngulo de jogo verde e a instala&ccedil;&atilde;o de duas balizas para real&ccedil;ar a paix&atilde;o por este desporto.
Uma situa&ccedil;&atilde;o que se repete em locais remotos de todos os pa&iacute;ses e que se verifica aqui em Barentin, comuna situada no norte de Fran&ccedil;a. Anexado a uma alta obra arquitet&ocirc;nica para passagem do trem e pr&oacute;ximo a uma rodovia, os moradores conseguiram criar este maravilhoso est&aacute;dio de futebol, que ganha maior significado com a vista a&eacute;rea atrav&eacute;s das fotografias.

Stade Barentin (França)

N&atilde;o &eacute; um est&aacute;dio muito grande, muito pelo contr&aacute;rio, s&oacute; tem capacidade para 1.000 espectadores. &Eacute; tamb&eacute;m o campo que a Sele&ccedil;&atilde;o Andorra utiliza para disputar alguns dos seus jogos. E quem pode culp&aacute;-los por tal escolha?
Acima de tudo, saber que se encontra numa localiza&ccedil;&atilde;o privilegiada, rodeada pelas montanhas dos Piren&eacute;us, o que permite aos visitantes desfrutar tanto do espect&aacute;culo desportivo como das maravilhas que o rodeiam. Al&eacute;m disso, o est&aacute;dio &eacute; sede do F&uacute;tbol Club Andorra, &uacute;nico time que participa da Liga Espanhola.

Estadi Comunal (Andorra)

Na Cro&aacute;cia n&atilde;o se detiveram nas dificuldades que a natureza apresenta para construir um est&aacute;dio num local rochoso, &agrave; beira de um lago. Pelo contr&aacute;rio, aproveitaram as ondula&ccedil;&otilde;es das paredes para construir arquibancadas em formato circular, em linha cont&iacute;nua ao terreno. Assim, em Imotski, foi constru&iacute;do este campo, inaugurado em 1989, que tem capacidade para 4 mil espectadores, onde o clube NK Imotski serve como sede.
Tem o nome de uma igreja pr&oacute;xima e est&aacute; localizado perto do Lago Modro e da Fortaleza da Il&iacute;ria. O que mais chama a aten&ccedil;&atilde;o no local &eacute; o seu mirante &uacute;nico: do extremo sul avista-se o vale abaixo, do noroeste avista-se a dolina do lago e, logicamente, uma bela vista ao longo de todo o tabuleiro do campo. Um local que parece afundado numa panela e que brilha pela sua beleza, por isso &eacute; classificado como um dos est&aacute;dios mais bonitos do planeta.

Stadion Gospin Dolac (Croácia)

Mais um caso paradigm&aacute;tico das vicissitudes e influ&ecirc;ncias de um rio. O Club Rampla Juniors possui uma casa muito especial, um est&aacute;dio raro pelas suas caracter&iacute;sticas. Esta quadra fica pr&oacute;xima ao enorme Rio da Prata, a tal ponto que um de seus lados fica de frente para as &aacute;guas. Monta-se assim um cen&aacute;rio impressionante, cheio de romantismo devido &agrave; hist&oacute;ria da institui&ccedil;&atilde;o, ligada a um bairro oper&aacute;rio.
O Pedro Arispe foi constru&iacute;do em 1923 em Villa del Cerro com vista para a Ba&iacute;a de Montevid&eacute;u, tem capacidade para 10.000 espectadores e mant&eacute;m o estilo de antigamente. Em 1966, as arquibancadas de madeira foram deixadas para tr&aacute;s e as arquibancadas foram constru&iacute;das com pedras cortadas e cortadas pelos pr&oacute;prios torcedores, dando origem ao apelido pelo qual &eacute; conhecido at&eacute; hoje: o Picapedras. Duas de suas laterais n&atilde;o possuem arquibancadas, por isso &eacute; muito comum que as bolas acabem no rio. Todas estas condi&ccedil;&otilde;es fazem dele um dos est&aacute;dios mais pitorescos do continente.

Futebol

As maiores traições da história do futebol

Jogadores icônicos que representaram países nos quais não nasceram

Os 30 estádios mais diferentes do mundo

35 camisas de times mais ridículas da história do futebol

Os 25 jogadores estrangeiros que brilharam no futebol brasileiro

Os 25 melhores jogadores da década do Flamengo