O ChatGPT, modelo de inteligência artificial que tem causado “espanto”, promete evoluir cada vez mais. Além de conversar com o usuário sobre qualquer assunto, ele também pode escrever textos, redações, poemas e até letras de música. A ferramenta, no fim das contas, nada mais é do que um simples chatbot, um robô virtual criado para interagir com seres humanos.
No entanto, o novo sistema chamou atenção dos internautas por ser extremamente avançado e diferente de qualquer outro chatbot. Eric Aislan Antonelo, especialista em inteligência artificial, concedeu entrevista à Agência Brasil no fim do mês passado e opinou sobre o assunto. Segundo ele, o robô é capaz de reproduzir o funcionamento do cérebro humano.
“Acho que a surpresa tem a ver com o fato de este modelo ser o que, até o momento, mais se aproximou daquilo que (os desenvolvedores de) inteligência artificial vêm buscando há décadas: produzir um sistema capaz de imitar, do modo mais realista possível, a forma de um ser humano se comunicar”, disse o professor, ressaltando que o bot também pode aprender e evoluir sozinho.
“O sistema foi, digamos, treinado com um conjunto gigante de textos a partir dos quais ele analisa (as informações que recebe) e modela novos textos. No momento, o sistema não prevê a aprendizagem contínua. Até porque, seria um risco para a empresa, já que os usuários poderiam tentar ensinar conteúdos sensíveis, como termos racistas, ou práticas criminosas”, finalizou.