Campeão em dose dupla. Flamengo chegou neste domingo (24) ao hepta campeonato brasileiro. A nação pode soltar o grito de novo, haja visto que o Palmeiras perdeu em casa para o Grêmio por 2 a 1. Agora falta apenas um para poder falar que tem um Brasileirão para cada letra que forma o nome do time, já que são oito ao total. Campanha quase que impecável. Saída de Abel Braga no momento certo. Resultado de uma gestão bem sucedida do ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello.
Para superar a tragédia que ocorreu no início do ano. Dez meninos das categorias de base partiram daqui realizando seus sonhos. Um incêndio que fez acender a história. Chamas que podem ter motivado os jogadores do elenco rubro-negro. Reinier, em suas redes sociais, fez questão de afirmar que foi para eles. O atleta aproveitou para agradecer "sonhos que foram sonhados em conjunto".
Cheguei no Flamengo com 12 anos Cresci no clube e fiz amigos desses que a gente mete bronca e bate no peito pra chamar de irmão. Tem 10 garotos do ninho que tão pra sempre guardados no meu coração. E se hoje eu posso dizer que sou campeão da Libertadores é pq a gente sonhou junto pic.twitter.com/U0SsJXhnP5
— Reinier Jesus�� (@ReinierJesus_10) November 24, 2019
Poucos deslizes. Oitenta e um pontos em 34 partidas. Vinte e cinco vitórias, seis empates e três derrotas. A mais emblemática delas frente ao Bahia, na Arena Fonte Nova, com hat-trick do atacante Gilberto - sabor amargo. Comentaristas esportivos chegaram a dizer no início do ano que o Flamengo era um time de desacreditados. Estes, que tiveram que carregar o adjetivo nas costas, fizeram o que poucos acreditavam.
Nem os torcedores mais otimistas cravariam que a temporada do clube seria tão boa. Novos ídolos nascem de uma linda história que ficará para sempre enraizada na história do Clube de Regatas do Flamengo. Gabigol, o artilheiro; Bruno Henrique, o rei dos clássicos; Arrascaeta, o maior uruguaio entre os cariocas; além de atletas anteriormente criticados, mas que deram a volta por cima: Éverton Ribeiro, Diego Ribas, Diego Alves, Rodrigo Caio e companhia. Marcos Bráz tendo o aval de Rodolfo Landim conseguiu contratar conquistas que tem suas grandezas transparecidas no carnaval brasileiro fora de época.
Foto: Raul Sifuentes