O Bahia detalhou seu projeto para o time de transição do Esquadrão de Aço. O programa do clube contempla o recém-chegado Dado Cavalcanti como coordenador das divisão de base, com o departamento de futebol profissional em seu escopo. 

Bahia projeta 2021 e banca retorno de Gustavo e Éverson
Bahia projeta 2021 e banca retorno de Gustavo e Éverson

Em reportagem publicada pelo Globoesporte.com, o vice-presidente do Tricolor da Boa Terra, Vitor Ferraz, explanou sobre a montagem do plantel que irá disputar o Campeonato Baiano 2021. Os primeiros reforços do Bahia são os atacantes Ronaldo, ex-São Caetano e Gustavo, destaque no primeiro semestre da equipe e tinha sido vendido pra o futebol sul-coreano.

“Anunciamos hoje o Ronaldo, primeira contratação, mas esse trabalho já vem sendo realizado nos bastidores desde a chegada de Dado. Nossa equipe do DADE (Departamento de Análise de Desempenho) vem observando atletas, discutindo os nomes observados com a comissão técnica, observando atletas que já tem vínculo com o clube e estão emprestados. É um trabalho cuidadoso, que requer tempo da comissão e da diretoria pra iniciar a temporada 2021 da melhor maneira possível - disse Ferraz.

Sobre Gustavo, o dirigente explicou o motivo do retorno. "Gustavo performou bem desde o ano passado e esse ano no baiano. Recebemos uma proposta para que ele fosse vendido. Fizemos a venda, ele teve dificuldade de adaptação. Já firmamos um pré-contrato para que ele faça parte da equipe de transição em 2021. Estará conosco na próxima temporada”, pontuou. 

O zagueiro Éverson, que estava emprestado ao Paraná e recentemente voltou ao Bahia, será, de início, incorporado ao elenco principal, comandado pelo técnico Mano Menezes. Em 2021, ele será aproveitado no time sub-23 para ganhar mais rodagem.

O meia Caio Mello e o atacante Geovane Itinga tiveram o contrato renovado com o Bahia recentemente e também podem compor o time após o término dos seus contratos de empréstimos para outras equipes.

Dado Cavalcante comentou sobre seu trabalho em montar a equipe de transição no Bahia, onde segue etapas de diagnóstico e intervenções. “Estou dentro desse processo. Precisei entender e conhecer as pessoas que estavam à frente de cada categoria. Minha função de treinador me dá maior proximidade com as comissões técnicas. A primeira parte do trabalho foi a diagnose. A segunda parte, é de algumas intervenções pontuais, determinações internas, padronizar mais as categorias para que a transição seja mais simples. Ao invés de barreiras entre categorias, teremos pontes”, explicou o coordenador.