O São Paulo vive uma de suas piores crises financeiras da história. Em 2019, por exemplo, o clube fechou o ano com um déficit de R$ 156 milhões, o maior de sua história, segundo dados do portal GloboEsporte.com. Para piorar, em março, a instituição perdeu mais receitas com a pandemia do novo Coronavírus, que paralisou o futebol brasileiro por tempo indeterminado. 

São Paulo se antecipa e define situação de Anderson Martins
São Paulo se antecipa e define situação de Anderson Martins

 

 

Sem futebol há quase 120 dias, o São Paulo perdeu muito dinheiro. Soma-se a isso uma queda no número de sócios-torcedores. Sem ter muito o que fazer, a solução encontrada pela diretoria tricolor foi reduzir os salários de seus atletas ao longo da pandemia. 

 

Com o aumento dos casos de Covid-19 no Estado de São Paulo, principalmente no interior, a diretoria do Tricolor teme que o Campeonato Paulista demore a ser reiniciado. Com medo de ficar sem mais receitas, já cogita não renovar com jogadores em fim de contrato e que não são utilizados pelo técnico Fernando Diniz. É o caso do zagueiro Anderson Martins. 

Recentemente, o defensor foi procurado pela diretoria do Botafogo, mas, na ocasião, o São Paulo não pretendia se desfazer do atleta. Porém, com o agravante da pandemia, as situações mudaram e o veterano, por ora, não terá seu vínculo renovado - expira em 31 de dezembro. Vale lembrar que Anderson já pode assinar um pré-contrato com qualquer clube do Brasil e do exterior. A Fifa permite acordos assim a seis meses do término do contrato.

Para a posição do defensor, o São Paulo contra com a dupla titular Arboleda e Bruno Alves, além de Walce. Pelo menos até o final do ano, Anderson Martins pode chances com Fernando Diniz por conta da elevada quantidade de jogos que o Tricolor Paulista terá daqui em diante.