A demissão de Fernando Diniz foi a primeira das mudanças drásticas do São Paulo na reta final de 2020. Para grande parte da diretoria, o título brasileiro já é um objetivo distante com a derrocada do clube em janeiro - sem nenhuma vitória no novo ano -, por isso Julio Casares e Rui Costa, mesmo ainda sem ser apresentado oficialmente, iniciaram o planejamento para a próxima temporada no que diz respeito a reforços.
No comando técnico, há diversos nomes especulados no CT da Barra Funda, com preferência para um estrangeiro, porém ainda sem definição. Muricy Ramalho também está atento ao mercado quanto a nomes interessante para o time em campo. Uma das prioridades da direção é trazer atacantes, em especial jogadores de velocidade.
Há pouco, reportagem do portal UmDoisEsportes, que traz informações quentes do futebol paranaense, informou que o São Paulo consultou o Athletico-PR pelo meia-atacante Nikão. O camisa 11 era indicação de Diniz, mas sua demissão pode esfriar o negócio, especialmente se o novo comandante não gostar do estilo de jogo do atleta. Vale lembrar que o atleta não é conhecido por ser ponta, mas por flutuar do meio para a entrada da área.
Aos 29 anos, Nikão já pode ser considerado um ídolo do Athletico. Campeão da Copa do Brasil (2019), da Levain Cup (2019), além da Copa Sul-Americana (2018), o meia-atacante tem contrato expirando em Curitiba no final de 2021. Por isso, a partir de julho, ele pode assinar um pré-contrato com qualquer outro clube e vir de graça em dezembro. A multa rescisória é de 3 milhões de euros ((R$ 19 milhões na cotação atual).
Mesmo que a direção do Furacão tenha o desejo de renovar o contrato, não é de hoje que Nikão pensa em outros ares. No ano passado, ele quase foi vendido ao Al Ain, dos Emirados Árabes, mas Mario Celso Petraglia perere que o atleta de 28 anos deixe o futebol brasileiro para o exterior. Em caso de transferência para outro clube no país, o presidente athleticano não esconde que jogadores em troca pode ser uma alternativa no negócio.
