O Mundial delas é disputado desde 1991, quando foi realizado na China com 12 países. Assim como os brasileiros, as brasileiras também estiveram presentes em todas as edições de Copa do Mundo da modalidade. A última edição aconteceu na França há poucos meses. O Brasil tropeçou frente à anfitriã, nas oitavas de final da competição, pelo placar de 2 a 1 - desfavoráveis. Mas logo as francesas foram eliminadas por Megan Rapinoe e companhia. Ao longo de oito edições, os EUA obtiveram triunfo em quatro oportunidades, sendo assim as maiores vencedoras. 

Seleção feminina tem mulheres que sabem representar a Amarelinha
Seleção feminina tem mulheres que sabem representar a Amarelinha

Roseli, Adriana, Márcia Taffarel e Pretinha junto com tantas outras pioneiras da modalidade fizeram história ao vencer o primeiro embate na história da seleção feminina em Copas. Com gol da zagueira Elane, as meninas venceram o Japão por 1 a 0. Entretanto foram eliminadas ainda na primeira fase. Na China, os Estados Unidos conquistaram a primeira - das quatro - que compõe a sala de troféus. 

A Copa cruzou o atlântico para atracar em um país do continente americano. O cenário vitorioso conquistado pelos rapazes em 1994 pode ter servido de inspiração no feito das moças. Pela primeira vez o time que desta vez contava com Pretinha, Sissi e Kátia Cilene, se classificou para além da fase de grupos. Enquanto o título ficava na mão das americanas pela segunda vez - em três edições - a Canarinho subia no pódio pela primeira vez no torneio ao conquistar o terceiro lugar na disputa contra a Noruega nos pênaltis.

Os anos se passaram, até que as mulheres chegaram com força total na Copa do Mundo realizada neste ano, na França. A Seleção Brasileira começou a última edição do Mundial desacreditada. Nove derrotas consecutivas, Marta lesionada e Vadão no comando. O combo não agradava. Na França presenciamos um legado de Alex Morgan, Megan Rapinoe e companhia. Não só pelo tetra americano, mas pela representatividade que o futebol feminino ganhou dentro e fora dos gramados 

Se faltava globalização para o futebol feminino podemos dizer que essa bateu na porta e nem pediu licença pra sacudir os bastidores. Agora, pelo menos um, dos antigos problemas, está resolvido. As meninas tem em quem se inspirar, não só dentro do campo.