Revelado pelo Grêmio em 1998, Ronaldinho Gaúcho é considerado um dos melhores jogadores do mundo. Prova disso é que o atleta foi essencial na conquista do pentacampeonato da Seleção Brasileira em 2002, já conquistou duas Bolas de Ouro, ajudou na reeconstrução do Barcelona, fez jogos memoráveis no Flamengo e foi responsável direto pelo primeiro título do Atlético Mineiro na Libertadores. Todos esses fatores levam o astro a ser lembrado por todos como um dos melhores camisas 10 que o mundo já teve.
Porém, se dentro das quatro linhas a vida do ex-jogador beirou o perfeccionismo, fora dela a situação está bem complicada. No início de março, o ex-meia foi preso no Paraguai junto com o seu irmão após entrarem no país sul-americano com passaportes falsos. Desde sua prisão, Ronaldinho alega que ficou surpreso com a ilegalidade dos documentos e que, desde então, está cooperando com a justiça para poder escalarecer o imbróglio o mais rápido possivel.
Ronaldinho Gaúcho está cumprindo prisão domiciliar desde o dia 7 de abril quando deixou a prisão. O ex-jogador está preso no paraguai e só deixará o país assim que sua situação for resolvida. Porém, no últimos dias. os advogados do bruxo e do seu irmão Assis entraram com pedido de beneficio para que a dupla fosse liberada, mas a Quarta Câmara do Tribunal de Recursos indeferiu na sexta-feira (10) e tornou definitiva a decisão do juiz no caso.
De acordo com a equipe de reportagem do Globoesporte.com, O Tribunal acompanhou a sentença que negara o pedido feito anteriormente pelo Ministério Público para que Ronaldinho e Assis recebessem o benefício em troca de colaboração com as investigações.
Ainda segundo a EFE, a Câmara considerou “inadmissível” o requerimento e rechaçou a apelação da defesa, que conseguira em abril a reversão da prisão para regime domiciliar em um hotel na capital em Assunção após a dupla ficar 32 dias em uma cadeia na capital paraguaia. Ronaldinho e seu irmão foram presos no dia 6 de março pelo uso de passaporte e carteira de indenidade adulterados.
