A má fase do Botafogo em 2020 parece não ter fim, ficando cada vez mais complicada a situação, que parece irreversível. Ocupando apenas a 19ª colocação no Campeonato Brasileiro, a equipe tem míseros 30,3% de aproveitamento, precisar mudar "da água para o vinho" para conseguir escapar de um possível rebaixamento na competição nacional.

Rafael Marques abriu o jogo sobre o momento do Glorioso - Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Rafael Marques abriu o jogo sobre o momento do Glorioso - Foto: Vitor Silva/Botafogo.

 

 

Mesmo com a contratação de jogadores que fizeram história na Europa, como Honda e Kalou, o Glorioso não consegue se encontrar nas partidas e vem sendo presa fácil, principalmente pela quantidade de gols sofridos. Em 22 rodadas até o momento, foram 29, contra 22 bolas na rede. 

 

 

Na última partida, pela 23ª rodada, acabou perdendo para o Atlético-MG por 2 a 1, e pode encerrar a rodada cada vez mais longe da 16ª colocação, ou seja, a primeira posição fora do rebaixamento. Esse período completamente complicado é lamentado por alguns jogadores que passaram pelo clube, caso de Rafael Marques, em entrevista para a "ESPN".

 

 

Atualmente jogando pelo Ventforet Kofu, do Japão, o atacante teve boa passagem por General Severiano, em 2012/13, mas rumou para fora do país após passagem pelo Figueirense em 2019. Vendo a falta de bons resultados, o jogador jogou a culpa para os problemas extracampo.

 

 

"Infelizmente as coisas extracampo acaba atrapalhando. Nós somos seres humanos, não máquinas. É difícil você passar por isso, ainda mais jogadores mais experientes, que convivem no dia a dia com esse desgaste que é o extracampo, que é ter que resolver alguns problemas que as vezes financeiros de alguns jogadores que estão começando no futebol, passei por isso no Figueirense. São o câncer do futebol", afirmou o brasileiro.