Vivendo cercado com ameaças de execução judicial e várias tentativas der acordo, o Corinthians, enfim, conseguiu um acordo com a Caixa Econômica Federal sobre as condições do financiamento da Neo Química Arena. Segundo informou o GloboEsporte.com, falta apenas a oficialização, mas as partes já se acertaram.

Bilheteria volta a ser do Timão - Foto: Bruno Teixeira/Corinthians.
Bilheteria volta a ser do Timão - Foto: Bruno Teixeira/Corinthians.

 

 

Com isso, o Timão pagará o banco até 2040, quando será depositada a última parcela dos naming rights, e não mais em 2028. Essa era uma das "bombas" prometidas pelo presidente Andrés Sanchez no final do seu mandato.

 

 

Outro ponto positivo da negociação é que o Alvinegro ganhou um tempo de carência, ou seja, inciando os depósitos para a Caixa só em 2022. Além disso, ficou combinado que os pagamentos serão feitos em 17 prestações, uma por ano, e não mais mensalmente, como previsto no contrato anterior.

 

 

Com divida total de R$ 569 milhões, diminuída pelos naming rights, acordados em R$ 300 milhões, o valor será abatido com a receita da Arena ao longo dos próximos 20 anos, sendo sempre em parcelas fixadas de R$ 15 mi anuais.

 

 

A parcela anual do financiamento não vai ultrapassar R$ 38 milhões, ou seja, como o pagamento dos direitos de nome da Arena será feito em 20 vezes de R$ 15 milhões, o máximo que será tirado da bilheteria anual é de R$ 23 milhões. Com uma média de R$ 1.663.750,47 desde a inauguração, a renda bruta esperada é de R$ 58 milhões por temporada, sobrando, no mínimo, R$ 35 milhões nas suas contas por ano.