Se por um lado a classificação do Marrocos às quartas de final da Copa do Mundo foi histórica para o país africano, o fato da Espanha ser eliminada foi algo trágico para o país europeu. Ainda mais pelas recentes declarações do treinador Luis Enrique que afirmou que a Fúria apresentava o melhor futebol do Mundial, e do meio-campista Pedri, que afirmou achar que sua seleção seria campeã.
Não bastasse não ficar nem entre as oito melhores seleções do Mundial, os torcedores espanhóis terão que conviver com o acontecimento de entrar para a história da Copa do Mundo, mas de uma forma negativa. Ser eliminado nos pênaltis acontece, mas o que mais frustra é não ter acertado uma penalidade sequer. Em decorrência disso, a Fúria se tornou apenas a segunda seleção que não fez nenhum gol em uma disputa de penais.
Até hoje, já houve 32 ocasiões em que partidas eliminatórias de Copas do Mundo precisaram dos pênaltis para serem decididas. A única vez que uma seleção tinha ficado sem marcar nenhum gol nesta fórmula de disputa foi no Mundial de 2006, realizado na Alemanha. Na ocasião, a Suíça foi eliminada também das oitavas de final ao ficar zerada nas cobranças contra a Ucrânia. Marco Streller, Tranquillo Barnetta e Ricardo Cabanas desperdiçaram. Uma curiosidade, é que o astro Andriy Shevchenko também perdeu uma cobrança para os ucranianos.
No jogo contra o Marrocos, quatro jogadores espanhóis tiveram a oportunidade de marcar nas cobranças de pênaltis, mas desperdiçaram. Enquanto o atacante Pablo Sarabia acertou a trave, o também atacante Carlos Soler e o volante e capitão Sergio Busquets pararam no goleiro marroquino Yassine Bounou, que é mais conhecido como Bono. Os erros do trio fizeram a Espanha entrar para a história da Copa do Mundo, mas não como eles esperavam.
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