Há pouco mais de um mês, o Athletico demitiu o técnico interino Eduardo Barros e o auxiliar Rogério Corrêa. Paulo Autuori, contratado para ser diretor técnico do clube, vai ser o treinador até o fim da temporada. António Oliveira, ex-auxiliar de Jesualdo Ferreira no Santos, reforça a comissão técnica do Furacão, que tenta se livrar de qualquer risco na parte de baixo da tabela. Dorival Júnior chegou ao clube no início do ano e tentou substituir Tiago Nunes, mas sem sucesso.

Foto: Getty Images
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Dorival comandou o Furacão em 18 jogos entre Supercopa, Campeonato Paranaense, Libertadores e Campeonato Brasileiro. Foram nove vitórias, três empates e seis derrotas, um aproveitamento de 55%. Seu último trabalho havia sido no Flamengo, ao final da temporada 2018. Antes de retornar, o treinador estava afastado para tratar um câncer na próstata. Alex, ex-jogador do Coritiba e da Seleção Brasileira, deve começar sua nova jornada no futebol.

O craque concedeu entrevista ao UmDois Esportes e falou sobre a possibilidade de treinar o Coxa. Alex também comentou sobre os rumores de uma possível ida ao Athletico. Nunca descartei nada. Meu único descarte é trabalhar no Athletico pela minha relação com o Coritiba. E, te digo mais, trabalhar no Athletico, para a maioria dos profissionais, é algo espetacular devido ao momento que o clube atravessa. Eu sei o que carregaria pra mim trabalhar no Coritiba.

“Como profissional de futebol, como jogador, pretendo ser algo parecido como treinador. Não sou bobo, estou na bola há 30 anos, sei como é que funciona. Mas o Coritiba é um clube com muito potencial. Não só pra mim, como pra qualquer outro profissional. Seja jovem, iniciando como eu, ou para outro em meio de carreira ou alguém com carreira consagrada. O Coritiba é um clube importante do Brasil, com uma estrutura boa, com torcedor que participa”.

Alex iniciou a carreira no Coritiba em 1995. Depois passou por Palmeiras, Flamengo e Cruzeiro. No Verdão ganhou a Libertadores de 1999. Pela Raposa, conquistou o Brasileiro de 2003. No exterior, defendeu o Parma, na Itália, e virou ídolo do Fenerbahçe, na Turquia, antes de retornar ao time paranaense. Sua maior frustração foi nunca ter disputado uma Copa do Mundo pela seleção brasileira — com a camisa amarela, disputou 68 jogos e marcou 20 gols.