Há três rodadas atrás, o Palmeiras era o único invicto no Campeonato Brasileiro. Embora ostentasse a invencibilidade, o desempenho técnico do Verdão não enchia os olhos dos palmeirenses, que criticavam a postura do time e as escolhas do técnico Vanderlei Luxemburgo. O treinador, no entanto, seguia "bancado" pela diretoria.
O presidente Mauricio Galiotte se tornou uma espécie de "padrinho" de Luxa dentro do Palestra, enquanto outros conselheiros e dirigentes pedidam a saída do treinador campeão paulista. Depois de 14 rodadas sem perder, o Palmeiras empilhou três derrotas consecutivas: Botafogo, São Paulo e na última quarta-feira (14) o revés foi diante do Coritiba, no Allianz Parque.
O terceiro resultado negativo foi a gota d'água e Luxa foi demitido pelo Alviverde. Em vídeo publicado nas redes sociais, o treinador agradeceu o clube, torcedores e atletas. Para Vanderlei, o trabalho no Palmeiras foi bem feito e os "êxitos foram alcançados". Agora, a direção procura um novo técnico e diversos nomes começaram a ser cogitados.
Um deles foi o de Gustavo Munúa, que deixou o Nacional, do Uruguai, nesta semana. Em contato com o jornalista José Edgar de Matos, do GloboEsporte.com, o profissional de 42 anos não fez questão de esconder o desejo em comandar o Verdão. Para ele, seria um grande desafio e isso o motivaria para aceitar o cargo, apesar de não ter sido procurado.
"Ninguém do Palmeiras me chamou no momento. Seria um bom desafio e um grande clube, que tem objetivos exigentes e importantes, isso me motiva. Ficaria encantado, gosto desses grandes desafios", disse Munúa. Para o 'Nosso Palestra', o técnico afirmou que seria um sonho. "Dirigir o Palmeiras seria um sonho, um dos maiores clubes do mundo e campeão da Libertadores", concluiu.
