A Libertadores 2020 será disputada por dois clubes brasileiros. Palmeiras e Santos vão se enfrentar no próximo dia 30 de janeiro, no Maracanã, para saber quem será o melhor do continente. Ambos eliminaram os poderosos argentinos River Plate e Boca Juniors, que não foram páreo para os brasileiros na atual temporada. Quem chegou mais próximo de uma grande proeza foi o time comandado por Marcelo Gallardo.

Montagem de fotos da Getty Images
Montagem de fotos da Getty Images

Após tomar sonoros 3 a 0 do Palmeiras em Avellaneda, no jogo de ida, o River foi ao Allianz Parque e fez 2 a 0 sobre o Alviverde. Sorte que o VAR anulou três lances corretamente, caso contrário os argentinos teriam certamente aprontado uma das maiores reviravoltas do futebol mundial. Tudo isso graças a talentos do time de Gallardo como Montiel, De La Cruz e Borré.

Os três ganham hoje, no máximo, R$ 350 mil mensais de salários, o que faz com que os clubes do Brasil olhem atentamente ao River Plate. Montiel, De La Cruz e Borré têm vínculos expirando em junho, o que dá margem a qualquer clube fazer um pré-contrato. Será que não teria espaço no Grêmio, por exemplo?

Se ganhassem vencimentos desse naipe, estariam no chamado "segundo escalão", recebendo menos que Maicon, Pedro Geromel, Kannemann, Jean Pyerre, Pepê, Everton Cardoso, entre outros. Nem mesmo os gringos Pinares e Churín estão faturando muito mais do que isso. 

O jornalista César Dias, da TV Bandeirantes de Porto Alegre, lembra que o salário de Thiago Neves, que já nem está no Tricolor, era compatível com Montiel, considerado o melhor lateral-direito da Libertadores. O meia Robinho, hoje reserva de luxo no time de Renato Portaluppi, ganha menos que isso.

Tanto Montiel quanto De La Cruz e Borré ganham hoje menos que US$ 100 mil no River Plate, porém têm contratos amarrados no Monumental de Nuñez. É muito mais fácil hoje para esses atletas serem vendidos em definitivo à Europa do que para o Brasil, onde os clubes daqui teriam que, no mínimo, dobrar o pagamento a esses atletas.