O Flamengo conseguiu um belo resultado fora de casa na Libertadores ao empatar com o Racing por 1 a 1. O time não fez um grande jogo, mas conseguiu criar as melhores chances, chutou bola no travessão com Bruno Henrique e quando estava melhor no jogo, Thuler acabou sendo expulso. A partir daí o Mengão só se segurou e garantiu a pequena vantagem para a próxima terça-feira (01), no Maracanã.

Braz durante coletiva — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Braz durante coletiva — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Para a tranquilidade da maior torcida do mundo, Gabigol saiu do confronto sem nenhuma lesão e foi apenas preservado no segundo tempo. Ele está tendo um retorno graduado e já estava programado que não atuaria os 90 minutos. Nos bastidores, a direção flamenguista presente na Argentina reclamou demais da arbitragem nos principais lances do jogo.

Para Marcos Braz e companhia, Alexis Herreira não soube conduzir a partida como deveria, marcou muitas faltas para o Racing em lances de maior perigo dos argentinos e acabou deixando de marcar muitas para o Flamengo. Na avaliação dos cartolas, o tamanho do confronto foi demais para o árbitro venezuelano.

Quando acabou o jogo, os dirigentes estavam revoltados e falavam entre si sobre as péssimas decisões de todo o grupo de arbitragem. Houve reclamação de forma mais veemente, mas os ânimos se acalmaram logo depois. Isso também refletiu com os jogadores flamenguistas, Bruno Henrique, escolhido o melhor em campo, também não curtiu o desempenho do Alexis Herreira.

Na coletiva, Rogério Ceni também reclamou bastante e não teve medo de se posicionar: “A arbitragem foi desastrosa. Muito do volume do jogo do Racing se deu pelas jogadas aéreas, bolas levantadas... Faltas inexplicáveis. Eu vivo Libertadores desde 1993 e nunca vi uma arbitragem tão desastrosa, com faltas seguidas, dois pesos e duas medidas”, disse.