Com uma das grandes receitas no futebol brasileiro, o Palmeiras vem contratando nomes balados nas últimas temporadas. O clube é colocado no páreo por grandes campeonatos e, com um grande projeto, acaba seduzindo muitos medalhões. Um dos casos de sucesso foi Ricardo Goulart, tido como um dos grandes reforços em 2019.

Cesar Greco/Palmeiras
© Cesar Greco/PalmeirasCesar Greco/Palmeiras

O jogador era um sonho antigo do ex-diretor de futebol do Verdão, Alexandre Mattos, com quem possui uma relação próxima fora das quatro linhas. Porém, ao ser anunciado no início do ano, muitas questões não saíram como o pensamento da diretoria, e acabou voltando ao futebol chinês em maio.
 

Após a saída, muitas questões foram levantadas. A principal delas teria sido a grave lesão no joelho, passando por um grande período de recuperação. Em entrevista à 'Gazeta Esportiva',o jogador, que atualmente defende o Guangzhou Evergrande, da China, revelou que a saída não foi por conta da contusão e que o processo de naturalização pesou.

Cesar Greco/Palmeiras

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“Cara, a decisão não teve nenhuma relação com a lesão. Eu já estava em fase final de recuperação, me sentindo bem já, e veio a oportunidade de voltar ao Guanghzou para um projeto maior, veio a chance da naturalização, de defender a seleção chinesa. E isso me atraiu muito, nem pensei duas vezes. Todos no Palmeiras entenderam que era a chance de eu realizar um sonho, quem sabe jogar uma Copa do Mundo”, disse.

Mesmo com poucas partidas, o meia-atacante diz que não se sente frustado e exaltou o período no clube: “Não, nem um pouco [frustrado]. Claro que gostaria de ter feito mais, jogado mais, continuado a dar alegrias ao torcedor palmeirense, mas foi uma experiência incrível, maravilhosa. Ser recebido pela torcida lá no Allianz, poder fazer gol com a camisa do Palmeiras. Tudo isso foi muito bom pra mim e eu só tenho a agradecer a Deus e a todos envolvidos pela oportunidade que tive”, finalizou.