O Internacional vive um de seus piores momentos financeiros devido à pandemia do novo Coronavírus. Até por isso, Rodrigo Caetano já foi orientado a tirar os olhos do mercado e focar apenas na manutenção do elenco, além da venda de atletas fora dos planos de Eduardo Coudet, como foi o caso de Erik, cedido ao Al Ain, da Arábia Saudita. Ou seja, a ordem no Colorado é conter despesas.
Outro objetivo do Colorado é quitar a segunda parcela da multa rescisória de Eduardo Coudet junto ao Racing, da Argentina. O pagamento está previsto para o mês de julho, mas a direção negocia com o clube portenho para alterar esse prazo. O valor acertado foi de US$ 300 mil (cerca de R$ 1,6 milhão pela cotação atual) em duas prestações. A primeira já foi quitada. A informação é da equipe de reportagem do Globoesporte.com.
A diretoria negocia com outros clubes o adiamento de pagamentos pendente referentes a contratações para o decorrer de 2020. O inverso também ocorre: o Internacional também tem valores a receber. "Com recursos financeiros escassos antes mesmo da paralisação do futebol, a diretoria fez investimentos em apenas três negociações neste ano: Boschilia, Marcos Guilherme e Moisés. Todas com valores parcelados a perder de vista, como costumam dizer os dirigentes nos bastidores", informa o jornalista Eduardo Deconto.
Nesta semana, o Colorado deve receber cerca de R$ 4,9 milhões, sendo R$ 900 mil da venda de Gustagol para o Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, e mais R$ 4 milhões do lateral-esquerdo Erik, que está prestes a ser vendido para o Al Ain. Uma parte da transferência de Guilherme Parede ao Talleres, da Argentina, também entrará nos cofres do clube em julho. Com esse dinheiro, o Colorado deve terminar a dívida que tem com o Racing pelo treinador.
Em entrevista ao Globoesporte.com, Alessandro Barcelos, vice de futebol do Internacional, revelou como a diretoria está trabalhando durante a pandemia. "Toda a parte financeira que o clube tem de compromissos está sendo conduzida pelo Conselho de Gestão e pela área financeira. Temos trabalhado. Óbvio que auxiliamos, temos relações estabelecidas, mas é uma lógica em geral do clube. Nós temos créditos a receber e também somos procurados por clubes nos colocando situações”.
