Apesar dos movimentos populares estarem ganhando voz (e força) ao redor do mundo, os insultos racistas dentro dos estádios de futebol parecem não ter fim. Infelizmente episódios como o que foi citado estão voltando a ser rotina em alguns países europeus, dentre eles: Itália, Rússia e Ucrânia. 

Manchester City v Shakhtar Donetsk - UEFA Champions League Group F
© 2018 Simon Stacpoole/Offside, OffsideManchester City v Shakhtar Donetsk - UEFA Champions League Group F

 

Taison, atacante brasileiro que foi convocado para a Copa do Mundo da Rússia em 2018, e que defende as cores do Shakhtar Donetsk, é um dos casos mais decepcionantes dessa enxurrada de tristezas. Após reagir às ofensas no confronto contra Dínamo Kiev, no dia 10 de novembro, o atacante brasileiro foi suspenso durante uma partida do campeonato ucraniano. 

 

Entretanto, a decisão da Federação Ucraniana de Futebol ascendeu manifestações contrárias à iniciativa de deixar o brasileiro de fora durante uma rodada. A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) se manifestou junto a torcedores e, dando voz ao movimento anti-preconceito, personalidades renomadas do mundo futebolístico. 

 

Recentemente Mario Balotelli, atacante italiano, atualmente atuando no Brescia, também foi vítima de insultos provindos de torcedores. Na ocasião, diante do Hella Verona, até os torcedores, do time que Balotelli defende, criticaram o atleta por ter reagido aos ataques. No Brasil, casos históricos, como o do Tinga, atuando pelo Cruzeiro, ficaram marcados na memória dos brasileiros. Sem esquecer - infelizmente - do episódio ocorrido quando Daniel Alves jogava no Paris Saint Germain (PSG). 

 

Foto: Simon Stacpoole/Offside