Um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro e remanescente do time que foi rebaixado na temporada passada, o  goleiro Fábio espera que o clube possa entrar nos trilhos o mais rápido possível, para que volte a desfrutar dos períodos maravilhosos de um passado recente. O  guarda-redes também desejou sorte ao novo mandatário Celeste, Sérgio Santos Rodrigues.

Fábio se manifesta após eleição no Cruzeiro
Fábio se manifesta após eleição no Cruzeiro

 

Em entrevista ao programa “Troca de Passes”, o goleiro declarou que a equipe passou por um ano e meio de desgraça durante a última gestão, mas que acredita que este tempo não poderá apagar tantas outras boas administrações que levaram a torcida cruzeirense a comemorar muitos títulos e, também,  possibilitaram que o clube tivesse status de ser um dos mais temidos do Brasil. 

 

 

“Depois de um ano e meio de muita confusão em todos os aspectos, dentro de campo, fora de campo, uma guerra muito forte nos bastidores e principalmente na política. A gente espera uma nova etapa com o novo presidente. Que a gente possa estar no trilho, como sempre foi na história do Cruzeiro, com credibilidade, infraestrutura, boas administrações. Não podemos deixar um ano e meio de desgraça apagar toda essa história", disse o arqueiro.

 

 

Além de lamentar a situação que o clube está vivendo no momento, Fábio também falou sobre a polêmica da semana: a punição apilicada pela FIFA, que tirou 6 pontos do Cruzeiro antes do início do Brasileirão devido ao não pagamento do volante Denilson. Para o jogador, a diretoria tentou fazer de tudo para evitar uma punição, mas com o tanto de dívida que o instituição tem tornou a situação insustentável. 

“Os gestores tentaram de todas as formas evitar a perda dos seis pontos. Mas os outros clubes não querem negociar. Por que iriam negociar agora, se o Cruzeiro já ficou seis anos sem pagar? Tem uma ordem de pagamento. E nesses seis anos, os gestores antigos, cientes da dívida, não evitaram essa dívida. Não evitaram que fosse para a Fifa. É um preço alto que estamos pagando por algo que poderia ser evitado há seis anos", completou.