O retorno do futebol em Minas Gerais pode estar longe de acontecer, pelo menos na capital mineira. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, afirmou que não haverá jogos na cidade e se opôs à retomada do Estadual em sua jurisdição. No entanto, os treinos foram liberados. O Atlético estuda a melhor data para receber os jogadores em seu Centro de Treinamento.
Na última semana, o Galo "convocou" atletas e funcionários para realizar testes do Coronavírus. O clube testou cerca de 120 pessoas e três, sem ter seus nomes revelados, deram positivo, assim retornando às suas residências. Nem todos resultados estão prontos, "atrasando" o retorno aos treinos, que será avaliado pelo diretor médico do Alvinegro, Rodrigo Lasmar.
Enquanto as questões sanitárias são resolvidas, a diretoria trabalha nos bastidores para reforçar o elenco. Com a decisão de Jorge Sampaoli em dispensar Ricardo Oliveira e Di Santo, o nome de Lucas Pratto, atualmente no River Plate, da Argentina, volta a ganhar força nos corredores do clube. O jogador está insatisfeito no time argentino e "força" uma saída.
O descontentamento de Pratto é acompanhado de perto pelo Atlético, que pretende repatriar o maior artilheiro estrangeiro de sua história. Apesar de aceitar liberar o jogador, o River não quer ficar no prejuízo e insiste em, pelo menos, recuperar o investimento feito. Para tirar o 'Urso' do São Paulo, os Millonarios desembolsaram 11,5 milhões de euros (cerca de R$ 44,4 milhões em 2018, na época da contratação).
Com o desejo do centroavante em deixar o time argentino e a mutualidade do clube em negociá-lo, o único entrave para o Atlético fica por conta da questão financeira. O empresário de Pratto, Gustavo Goñi, em entrevista ao Super F.C, afirmou não haver negociações em andamento com o Galo, mas não escondeu irritação com banco de reservas enfrentado por seu cliente e busca tirá-lo do River.
