Com muitos medalhões, 2019 ficou marcado como um dos piores anos da história do Cruzeiro. As más administrações e seguidas trocas no comando técnico levaram o clube a segunda divisão. Durante a fase ruim, o clube começou com Mano Menezes e terminou com Adilson Batista, sendo demitido neste ano.

Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro / Divulgação
© Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro / DivulgaçãoFoto: Vinnicius Silva / Cruzeiro / Divulgação

Um dos que fizeram parte do comando foi Rogério Ceni. Nos bastidores, informações davam conta que os atletas teriam derrubado o treinador, que colocou muitos nomes de peso no banco de reservas. Em entrevista aos canais 'FOX Sports', o lateral-direito Edison negou que existia uma 'panelinha' para derrubar o ex-goleiro.

“Nós mesmos pedimos a contratação do Rogério Ceni. Em nenhum momento pedimos para ele sair. Os resultados não foram bons. Não deu certo. Mas ele tinha treinos muito bons. Talvez faltou tempo. Quem sabe se ficasse mais tempo, teria encaixado”, disse o jogador nesta segunda-feira (30).

Dentre os medalhões que Ceni colocou no banco de reservas, estava o próprio lateral, o zagueiro Dedé e o meia Thiago Neves. Comandando a Raposa, foram apenas oito jogos disputados, com duas vitórias, dois empates e quatro derrotas, saindo com 33.33% de aproveitamento. Ainda na conversa, Edison disse que Rogério é um ídolo para ele, porém, reiterou que não concordava com algumas decisões do profissional.

“Ele escolheu me tirar do time junto com o Dedé e o Thiago Neves. Acho que o grupo sentiu isso porque éramos importantes. […] O Rogério Ceni é um ídolo para mim. Respeito muito o que ele fez no futebol, mas tem coisas que eu não concordo que ele fez. E deve ter coisas que ele não concorda que eu fiz naquele momento. Não tinha panelinha e ninguém queria derrubar treinador”, completou.