O Cruzeiro está com as relações estremecidas com a Minas Arena, responsável por fazer a gestão do Mineirão. A Raposa vai mandar os jogos que tem na Arena Independência por enquanto. Por outro lado, os três principais times do estado irão usar o local e há a possibilidade de sobrecarregar o gramado. 

Foto: Flickr Oficial Cruzeiro EC/Gustavo Aleixo - Gabriel Lima e Ronaldo Fenômeno
Foto: Flickr Oficial Cruzeiro EC/Gustavo Aleixo - Gabriel Lima e Ronaldo Fenômeno

O Gigante da Pampulha está ocioso. Até o momento, não se sabe qual será o futuro do imponente estádio, palco de Copa do Mundo de 2014 e tantos outros duelos importantes para o futebol brasileiro. Há a possibilidade do time celeste, inclusive, pivotar a ideia de jogar na capital e construir um estádio em Betim. 

“A gente conversou com o Vittorio Medioli (prefeito de Betim) e com os secretários deles. Fomos até lá, vimos os projetos, tudo que eles tinham para falar. A possibilidade ainda existe, apesar de a gente não falar sobre isso há algum tempo”, conta Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, em papo com o jornalista Samuel Venâncio

Gabriel Lima vai além: “Eu acredito numa solução para o Mineirão. É isso que eu espero. Eu acredito que somos todos adultos e inteligentes suficientes para chegar numa equação que seja boa para todo mundo. Nós só temos que deixar os egos e os interesses de lado para isso acontecer”, acrescentou o cruzeirense. 

A Minas Arena precisa decidir logo se vai sentar para conversar ou vai preferir levar o Mineirão sem o principal: jogos de futebol. O Cruzeiro pensa de imediato conseguir se resolver com a empresa, mas não abre mão de pensar em um projeto a longo prazo, assim como fez o arquirrival Atlético-MG.