O Flamengo é um dos únicos clubes do Brasil que consegue manter os salários em dia, pagar suas obrigações e ainda ter receita para pensar em possíveis contratações. Mesmo com a pandemia, o Rubro-Negro tem “sobrevivido” bem e caminha, a médio e longo prazo, para se afastar ainda mais dos seus principais rivais do futebol brasileiro.

Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

A credibilidade no mercado também faz o Flamengo ter vantagem sobre os concorrentes, seja para vender ou adquirir reforços. Como bem diz o craque Bruno Henrique, o Mais Querido do Brasil está em outro patamar dentro e fora de campo. É assim que a cúpula do Fla já pensa no começo da próxima temporada para manter o elenco e não perder nenhum jogador importante.

Um dos atletas que tem futuro incerto é Pedro Rocha, primeira contratação do clube em 2020, e estava indo muito bem antes de se machucar. Flamengo pretende permanecer com ele no próximo ano e os primeiros contatos com o Spartak foram feitos; a diretoria do clube russo pretende negociá-lo de forma definitiva e já está até disposto a dar um bom desconto aos rubro-negros.

Quando as partes fecharam um acordo, ficou acertado o valor de 8 milhões de euros (R$ 52 milhões na cotação atual), pelo passe fixado. No entanto, com toda a crise por conta da pandemia, o Spartak já vê com bons olhos vender o atacante com cifras próximas a 6 milhões de euros (R$ 39 milhões), e aguarda o Mengão realizar uma proposta.

 

Flamengo até tem interesse em compra-lo, mas não no primeiro semestre do ano que vem e, por isso, Bruno Spindel tenta esticar a corda até junho de 2021. A boa relação com os russos é o grande trunfo neste momento e existe um otimismo nos bastidores.