A confusão entre Fernando Diniz e Tchê Tchê ainda deixou algumas marcas nos bastidores do São Paulo. O meio-campista e o treinador se estranharam durante a derrota contra o Red Bull Bragantino, há pouco mais de três semanas. Pela transmissão da TV Globo, foi possível escutar o técnico xingando o jogador. “Seu ingrato do c..., seu perninha do c..., seu mascaradinho. Vai se f...”. A cornetada do comandante, é claro, teve uma repercussão gigantesca. 

Foto: Getty Images
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O clima piorou ainda mais depois da derrota contra o time reserva do Santos, que está focado na semifinal da Copa Libertadores. Os tropeços do Flamengo acabaram “salvando” o São Paulo, que agora se preocupa com a ascensão do Inter, novo líder do Campeonato Brasileiro. O empate contra o Coritiba, em casa, também pesou. A sequência de resultados negativos fez Diniz balançar no cargo. A direção, no entanto, deve manter o treinador.

Segundo o Goal, Gallardo, ídolo do River Plate, é um dos nomes mais especulados no São Paulo. O nome do ex-jogador também é ventilado no Flamengo. O treinador foi contratado pelo clube argentino aos 38 anos depois de uma passagem rápida no comando do Nacional, de Montevidéu. De lá pra cá, Marcelo conquistou 11 taças — entre elas, as Copas Libertadores de 2015 e 2018. Nas últimas seis edições do torneio continental, em cinco o técnico foi semifinalista.

O jornal apurou que apurou que o argentino pede, no mínimo, US$ 5 milhões de dólares (R$ 27,5 milhões, na cotação atual) por temporada para discutir um novo contrato. Ou seja, o clube que buscar informações sobre Gallardo, além de convencê-lo a aceitar o projeto, terá que desembolsar uma bolada milionária pelo treinador. O comandante também exige negociar eventuais valores de luvas e comissões para os intermediários na tratativa.

O São Paulo, até onde se sabe, não buscou informações ou sondou Gallardo. Antes mesmo de se tornar presidente, Casares já havia bancado a permanência de Diniz em entrevista ao SportsCenter, da ESPN. “O Rogério é um grande profissional, é uma pessoa que estará sempre na agenda de qualquer direção, mas o momento é do Diniz. O Fernando terá longevidade no São Paulo. O São Paulo precisa parar de trocar de técnico”, pontuou.