O novo presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, já trabalha para reconstruir o clube após o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro e a revelação da precária situação financeira vivida em Belo Horizonte. Apesar das dificuldades, a diretoria segue com o objetivo de reforçar o elenco e atender os desejos do técnico Enderson Moreira.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Divulgação
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Divulgação

No início da temporada, ainda quando o Cabuloso era comandado por integrantes do Núcleo Dirigente Transitório, os dirigentes impuseram o teto salarial no clube em R$ 200 mil. A única exceção era o centroavante boliviano Marcelo Moreno - um patrocinador auxilia no pagamento neste caso. Com a chegada do novo presidente, no entanto, este limite foi deixado de lado

"Não tem nada de teto salarial, mas tem prudência. Não precisa ser teto, porque dá a impressão de que foi definido ali e acabou. A gente tem limites sérios financeiros que não pode ultrapassar. Vamos fazer o que podemos apenas", revelou o diretor de futebol Ricardo Drubscky, em entrevista ao site UOL Esporte.

O dirigente também atualizou as tratativas para anunciar um reforço pedido por Enderson Moreira. De olho em opções para as duas laterais, o técnico indicou a chegada de Daniel Guedes, que pertence ao Santos. O Cabuloso mantém conversas com o estafe do defensor, mas aguarda para avançar nas tratativas. 

O lateral está punido por doping desde o ano passado, quando teve constado o uso da substância higenamina, que acelera o metabolismo, em jogo com a camisa do Goiás, equipe que estava emprestado. "Tem um processo sobre doping que está para ser julgado logo. E a gente deu uma esfriada [nas conversas] com ele. A pandemia também atrapalhou um pouco. É um jogador interessante, mas a gente pode acelerar esse ou outro tipo de negócio a partir de agora", concluiu Drubscky.