Antes da paralisação devido ao Coronavírus (CONVID-19), o São Paulo era um dos times em maior ascensão do futebol paulista. O time de Fernando Diniz parecia ter, finalmente, absolvido a ideia de jogo do treinador e além das boas apresentações, os resultados começaram a surgir - não só no Paulistão, mas também na Copa Libertadores. No entanto, a suspensão dos campeonatos "brecaram" a boa fase do Tricolor.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

 

Um dos fatores que evolve a suspensão das atividades é o financeiro. Sem jogos, logo, sem receita e outros meios de angariar fundos, o São Paulo buscará formas de manter o equilíbrio no caixa. Porém, após vender Antony para o Ajax, a diretoria do Tricolor não quer saber de mais atletas deixando o Morumbi, apesar de ter Igor Gomes no radar dos europeus.

 

Em rápido contato com reportagem do Bolavip, Alexandre Pássaro, diretor de futebol do Soberano, afirmou que "não está nos planos" negociar jogadores. A medida surpreende, tendo em vista que Daniel Alves e Alexandre Pato, por exemplo, tiveram seus salários reajustados devido ao modelo de contrato que foi feito para os dois.

Enquanto o atacante deixa de receber cerca de R$ 190 mil, como acontecia até dezembro de 2019, passa a embolsar algo em torno de R$ 700 mil mensais. O lateral/meia, por sua vez, tinha seus vencimentos calculados em R$ 500 mil na temporada passada. Com o reajuste, passa a receber R$ 1,5 milhão.

 

 

Na última segunda-feira (23), a Comissão Nacional de Clubes (CNC) propôs férias coletivas a partir de abril, 10 dias de férias entre o fim de 2020 e o início de 2021 e redução de 25% nos salários. A resposta da Federação dos Atletas Profissionais de Futebol é aguardada nesta quarta-feira (25).