A chapa de Jorge Ameal e Mario Pergolini, tendo Riquelme como vice-presidente, venceu, com 53% dos votos, as eleições presidenciais que marcam o rompimento de uma dinastia que perpetuava durante 24 anos dentro do Boca Juniors. O grupo de oposição ganhou força nos bastidores ao ser formado junto a um ídolo do clube argentino. Os eleitos cuidarão do Boca até 2023. 

Corinthians v Boca Juniors - Copa Bridgestone Libertadores 2013
© 2013 LatinContent, LatinContent WOCorinthians v Boca Juniors - Copa Bridgestone Libertadores 2013

Eliminações recentes para o arquirrival foram o suficiente para a derrota de Daniel Angelici, que operava o mais conhecido "oficialismo", sob o cargo mais alto do Boca Juniors. Os xeneizes sentem o impacto de duas quedas frente ao River Plate em fases eliminatórias da Taça Libertadores. 

"Temos muito respeito pelas pessoas, essa vitória é das pessoas. Começa uma nova etapa e estou muito feliz pela quantidade de pessoas que vieram votar. Não podemos cometer os mesmos erros anteriores que hoje parecem ter que se ir. Sobre Román (Riquelme), o vejo muito entusiasmado com o que está por vir", comentou Jorge Ameal após ter sido eleito. 

 

Recorde de eleitores foram o destaque deste domingo (08) de eleições, que resultou em 38.363 votos ao total. Troca de farpas entre Riquelme e Angelici também acarretaram na vitória do grupo constituído junto ao ex-jogador. Por outro lado a torcida também protestava contra o agora ex-presidente do Boca Juniors.