A torcida do Flamengo já pensa em possíveis reforços da próxima temporada. O fracasso em algumas negociações de 2020 causaram irritação em grande parte da Nação, que exige um melhor aprofundamento e estudo em certos jogadores. Vitinho, Michael, Léo Pereira e Gustavo Henrique foram alguns dos atletas que não conseguiram se firmar no Rubro-Negro. Por isso, alguns destaques do Brasileirão são cogitados no Ninho, como Vina, do Ceará.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

O primeiro grande presente da diretoria foi Pedro, que teve seus direitos comprados junto aos representantes da Fiorentina. Jogadores em término de contrato ligaram um alerta na torcida, que já cobram Marcos Braz e Bruno Spindel por novas movimentações no mercado. Um nome que chama atenção é Benítez, camisa 10 e destaque do Vasco da Gama, principal rival do Flamengo. Sua atual situação pode contribuir numa eventual venda.

O meia-atacante argentino está emprestado pelo Independiente, da Argentina, e se vê bem adaptado ao clube e ao Rio de Janeiro, mas não tem sua permanência totalmente garantida. A diretoria ainda estuda alternativas por Benítez. O Palmeiras, por exemplo, sondou sua situação e sinalizou interesse na sua contratação. Mais recentemente, conforme informado pelo jornalista Jorge Nicola, o Grêmio também entrou no negócio. 

Ainda não existe nenhum tipo de sondagem ou até mesmo oferta oficial do Flamengo. A única movimentação concreta é da torcida, que ainda faz campanha pela aquisição do meia. O contrato de empréstimo do argentino com o Vasco vai até o final da temporada e um dos dirigentes do Independiente foi contatado pelo Atenção Vascaínos. Jorge Damiani, diretor esportivo do clube, ameaçou negociar Benítez com outros times.

"Não existe a possibilidade de ampliar o empréstimo. Se na próxima semana não houver novidades do Vasco, o Independiente começa a negociar o Martín Benítez com os outros clubes interessados". Damiani também destaca que para contar com Benítez, existe um valor mínimo que é de 4 milhões de dólares (cerca de R$ 20,6 milhões, pelas cotações atuais) por 60% dos direitos econômicos do atleta, que já se mostrou adaptado ao Brasil.