No início de 2019, o Flamengo contratava Giorgian De Arrascaeta do Cruzeiro em uma transação recorde na história do clube até  então: 14,8 milhões de euros (ou R$ 84,3 milhões na cotação da época). De criticado na Raposa, o meia uruguaio virou um dos principais xodós da Nação. Junto de Everton Ribeiro, Gabigol e Bruno Henrique, foi protagonista nas campanhas dos títulos brasileiro e da Libertadores.

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Na atual temporada, o camisa 14 caiu um pouco de produção com Rogério Ceni. Vem sendo substituído e até atuando fora de suas características - mais recuado em campo -, porém o uruguaio continua monitorado pelo mercado externo. Em setembro, o Al-Nassr, da Arábia Saudita, ofereceu quase R$ 100 milhões pelo meia, porém a diretoria bateu o pé.

Para negociar Arrascaeta, o Flamengo aceita a partir de 25 milhões de euros (cerca de R$ 156 milhões na cotação atual). Em entrevista ao portal Fútbol, de seu país, o camisa 14 admitiu que chegaram propostas ao seu staff, mas as condições no Rio de Janeiro para sua família e o carinho com a torcida rubro-negro pesaram para a permanência.

"Você sempre pensa em estar em grande equipe da Europa. Se me perguntassem antes (de vir ao Flamengo), iria a qualquer lugar, mas hoje em dia desfruto muito de estar em um clube tão grande como o Flamengo, de viver numa cidade tão linda como o Rio de Janeiro, onde estou perto de minha família", declarou Arrascaeta, sem negar que houve ofertas de times europeus em 2020.

"Espero que tudo aconteça naturalmente. Chegaram, sim, propostas (da Europa) e o melhor por agora é permanecer no Flamengo", completou o uruguaio, que tem vínculo no Mengão até dezembro de 2023. De acordo com o jornalista Venê Casagrande, a multa rescisória de Arrascaeta é de 60 milhões de euros (R$ 376 milhões), mas a partir do primeiro mês de 2021, cai para 40 milhões de euros (R$ 250,7 milhões).