Qualquer um que acompanha minimamente o futebol já ouviu falar em Geromel e Kannemann, principalmente em 2016, quando a dupla conquistoua a Copa Libertadores da América pelo Grêmio. Até então, a zaga gremista era uma das mais elogiadas do continente. Ambos chegaram a ser convocados para suas respectivas seleções - Geromel para o Brasil e Kannemann para a Argentina.
Com o passar do tempo a dupla Tricolor não deixou de ser eficiente, mas também não eram unâmimidades quando o assunto era defesa. Devido à suspensões, convocações e lesões, o "miolo" de zaga do Grêmio sofreu alterações diversas vezes. Ora David Braz e Paulo Miranda jogavam, ora Kannemann e David Braz e assim por diante.
Após a goleada histórica sofrida na semifinal da Libertadores, para o Flamengo, por 5 a 0, o sistema defensivo de Renato Portaluppi foi colocado em cheque. Mas o comandante Tricolor continuou acreditando em seu trabalho e em seus atletas. Chegou a fazer promessa aos gremistas, dizendo que o Grêmio estaria na Libertadores do próximo ano - e cumpriu a promessa.
Depois do vexame diante do Fla, o Tricolor Gaúcho venceu seis jogos, em sete disputados - perdeu justamente para o Rubro-Negro, desta vez pelo Brasileirão - e garantiu vaga na competição continental. Dessas sete partidas, o time de Renato sofreu apenas quatro gols e todos eles foram de bola parada. Dois de pênalti e dois de falta.
"Sabemos que é difícil, mas estamos no caminho certo. É uma marca fantástica, sete jogos e seis vitórias. Temos mais quatro jogos pela frente, vamos começar a fazer as contas para ver o que a gente precisa. Nosso principal objetivo é continuar com o Grêmio na Libertadores do ano que vem" - festejou Renato, após vitória de 2 a 1 sobre o Palmeiras, no Allianz Parque.
O Grêmio tem a quinta defesa menos vazada, com 34 gols, atrás de São Paulo (25), Palmeiras (27), Athletico (31), Corinthians, Flamengo e Santos (30).
Visando manter a boa fase defensiva, o Tricolor encara o Athlético-PR, quarta-feira, às 21h30, na Arena da Baixada.
