A vida de Fernando Diniz no comando técnico do São Paulo não tem sido nada fácil. O comandante já chegou bastante pressionado no final do ano passado e as críticas aumentaram após a derrota para o Santo André por 2 a 1. As escolhas do treinador não estão agradando e já existem conselheiros que também questionam o técnico e seus métodos de jogo, que não estão dando certo até o momento. 

Rubens Chiri/saopaulofc.net
Rubens Chiri/saopaulofc.net


No último domingo (09), o treinador participou do programa participou do programa “Mesa Redonda”, da TV Gazeta. Durante várias perguntas, respondeu algumas e o que chamou mais atenção foi a decisão de manter Daniel Alves no meio de campo. De acordo com o comandante, o jogador tem tido um bom desempenho e ressaltou que o medalhão jogou no sacrifício na reta final do Brasileirão de 2018.

O Daniel Alves é um jogador coletivo, quando ele joga no meio não é um jogador com as características do Raí, do Kaká, ele não é um 10. Mas quando ele vem com esse nome, com esse peso que ele tem, fica no imaginário que o Daniel Alves vai ser o cara que vai pegar a bola, driblar dois, três caras e fazer o gol. Quando ele vem para o meio, ele articula muito o jogo, bota o time todo mundo para jogar. Naturalmente ele vai fazer um gol, vai dar um passe diferenciado, mas nunca foi um 10 que jogou próximo dos atacantes. Quando ele vem jogar na meia por dentro, ele bota todo mundo para jogar”, explicou

 

Diniz conversou com o jornalista Flavio Prado e deixou claro que o trabalho está sendo feito da forma correta e alerta que está faltando uma questão de “encaixe” para o time conseguir alavancar na temporada e, assim, deixar os tricolores contentes. Os jogadores continuam fechados com o treinador e a confiança no trabalho segue sendo otimista.