O clima nos bastidores do Palmeiras está pegando fogo. A cerimônia de aniversário e lançamento de campanha de Leila Pereira, patrocinadora do clube, à reeleição no Conselho Deliberativo do Palmeiras, causou indignação em grupos de oposição.

Confraternização de Leila não caiu bem para a oposição - Foto: Cesar Greco/Palmeiras.
Confraternização de Leila não caiu bem para a oposição - Foto: Cesar Greco/Palmeiras.

 

 

Se mostrando totalmente contra o ocorrido, em carta endereçada ao presidente Mauricio Galiotte e ao presidente do Conselho, Seraphim Del Grande, a chapa "Todos Palmeiras" reclama da distribuição de brindes e pede condições de igualdade no pleito, marcado para o dia 6 de fevereiro, segundo informou o GloboEsporte.com.

 

 

A situação fez com que o grupo político de oposição se apegasse às leis eleitorais para questionar eticamente a conselheira. Porém, a ação da presidenta da Crefisa não fere o estatuto do Palmeiras, não havendo quaisquer irregularidades.

 

 

"Consideramos igualmente absurda e inapropriada a realização de campanhas políticas com ar oficialesco e farta distribuição de brindes, prêmios e presentes. É importante destacar que este tipo de ação, nos pleitos eleitorais oficiais, é considerada ilegal por diversos motivos, mas principalmente porque fere a lógica e os princípios do sufrágio", diz trecho da nota enviada, sendo rebatida por Leila Pereira, que por intermédio de assessoria de imprensa, defendeu o evento e foi ácida na resposta, deixando claro que tem total noção da situação e de que não quebrou qualquer lei ou regra imposta.

 

 

"Estou desde sempre em campanha, porque trabalho diariamente para um Palmeiras cada dia melhor: é assim que penso e é assim que todos deveriam agir. Algumas pessoas, ainda bem que são poucas, acham que pelo fato de ser mulher, vou baixar a cabeça para eles, eu não vou, não me submeto a preconceito e muito menos a pressão", declarou Leila, que reforçou a questão do estatuto.