Falta um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim. A competição prevista para o mês que vem promete ser o evento mais vigiado na era da pandemia. A bolha sanitária anti-COVID-19 foi implantada nesta terça-feira (04) em torno dos locais dos eventos. A China, onde o coronavírus foi detetado pela primeira vez, erradicou amplamente a doença recorrendo a medidas de rastreio, contenção e vacinação muito rigorosas.

Foto: Getty Images
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Visando acomodar os 3.000 atletas e equipes de apoio para os Jogos Olímpicos de Inverno, foi estabelecida uma "bolha" sanitária em torno dos locais que vão receber as provas, com o objetivo de evitar qualquer contato com a população local. Hoje, esse circuito fechado foi oficialmente instituído, antes da chegada dos primeiros participantes estrangeiros.

"Dentro do circuito fechado, vamos implementar medidas de saúde muito rígidas, incluindo testes diários, para garantir que os casos de contaminação sejam detetados rapidamente", explicou à agência France-Presse o diretor de comunicação do evento, Zhao Weidong. Todos os participantes estrangeiros devem ser vacinados e os demais sujeitos a quarentena de 21 dias.

Weidong também disse que recomenda os atletas a tomarem a dose de reforço, acrescentando que a organização está "monitorando de perto a nova variante Ômicron e o seu impacto global". O responsável adiantou que o comitê organizador local está em estreita comunicação com o COI, "para garantir que haja espaço de manobra na aplicação das contramedidas em função da situação epidêmica."