Drake deixou milhares de fãs surpresos e frustrados ao anunciar o cancelamento de seu show no Lollapalooza Brasil, que aconteceria neste domingo (26), no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O cantor afirmou em nota que estava sem membros de sua equipe de som e produção, essenciais para a realização do show por isso não conseguiria realizar o show, mas segundo o colunista do site Metrópoles, Léo Dias, esse não é o real motivo para o cancelamento.
Segundo o colunista, um dos fatores é financeiro, já que para ele realizar shows na América do Sul não é tão rentável quanto na Europa, nos Estados Unidos e na Arábia Saudita, onde o rapper recebe propostas que chegam a 10 milhões de dólares para realizar uma apresentação. Vale ressaltar que, neste ano, Drake seria o artista que receberia o maior cachê no Lollapalooza, sendo US$ 4 milhões, o equivalente a mais de R$ 21,2 milhões.
Outro motivo para o cancelamento de acordo com Léo Dias foi porque Drake estaria considerando que o público brasileiro é muito exigente e acaba criando uma expectativa muito grande em torno de um show, esperando muitas vezes um espetáculo acompanhado de jogo de luzes, efeitos especiais e bailarinos. Já em suas apresentações no exterior, o cantor costuma aparecer no palco sozinho, sem banda, ballet ou qualquer efeito especial. Os shows geralmente são levados na voz, muitas vezes com apoio de playback.
Léo Dias revelou também que segundo suas fontes, o rapper considera que “falta de ânimo” dos fãs brasileiros nos shows. O fator determinante para que o cantor tivesse essa impressão teria sido o show que ele fez no Rock in Rio, onde ele teria saído do palco completamente chocado com o público “desanimado”. Drake também não estaria aceitando muito bem o fato de cantar para um público que “canta um inglês errado”. O colunista revelou ainda que ele teria desistido de vez de vir ao Brasil quando assistiu ao show de Billie Eilish no Lollapalooza, na véspera de sua apresentação, que já estaria sendo motivo de desagrado pessoal após passar por Argentina, Chile e Colômbia e achar que não foi empolgante o suficiente.
