Jenny Miranda e o marido, Fábio Gontijo, não estão tendo dias de paz nas redes sociais. Acontece que o casal tem recebido uma série de comentários homofóbicos que fazem referência a sexualidade do companheiro da filha adotiva de Gretchen. Alguns internautas alegam que o dermatologista seria gay e que está com a influenciadora para se promover.

Jenny Miranda postou um longo desabafo sobre as críticas que tem recebido com o marido
© Reprodução/Instagram/@jennybritomirandaJenny Miranda postou um longo desabafo sobre as críticas que tem recebido com o marido

Em entrevista à revista Quem, Gontijo revelou que já teve relações com homens no passado e, que atualmente, se considera ‘fluido’. Na tentativa de frear as críticas, Miranda postou um longo desabafo do cônjuge nos perfis em que pede para as pessoas pararem com as palavras de ódio. Fábio, inclusive, aproveita o texto para explicar de vez sobre a sua sexualidade.

 "Meu recado desta vez não é diretamente a uma pessoa em específico. Mas sim ao 'grupo' que determinada pessoa 'defende'. Em geral, o básico para a existência de um ser racional é compreender suas próprias essências e qual o significado disso enquanto 'grupo' que luta pelos próprios direitos perante a sociedade. Nos últimos dias, eu tenho recebido ataques homofóbicos com xingamentos infames e completamente ignorantes. Não sei sobre a criação de vocês... Se foram criados para aceitar as diferenças entre seres humanos ou não. Mas isso não me importa. O que percebi é que muitos não compreendem o que é amar o ser humano, independente de sexo, raça, religião ou qualquer outro aspecto que os diferencie da maioria", começou Fabio.

"Portanto, enquanto pertencente à 'minoria' neste aspecto eu estou sendo julgado com requintes de crueldade. Fui ameaçado de morte e minha dignidade foi colocada em xeque devido a declarações irresponsáveis de terceiros. Gostaria de saber quando foi que algumas pessoas se julgaram no direito de proclamar sobre a minha sexualidade sem me conhecerem. Acho ridículo ter que classificar minha sexualidade, mas concluí que isso vai ser preciso, não pelo meu bem, mas pela dignidade de diversas outras pessoas que vivem a minha situação e não tem voz para se defenderem. Primeiro lugar, ser 'pansexual' não é sinônimo de ser gay. Para uma mulher nesta condição, isso é 'aceito', apesar de muitas colegas nesta posição queixarem-se de serem julgadas de 'promíscuas' de forma injusta. Mas, particularmente, as que eu conheço são muito mais fiéis ao seu namorado ou namorada do que muitas 'mulheres recatadas do lar' que traem os seus maridos sem nenhum escrúpulo", reiterou.