Enchentes no RS e a ajuda de goleiro do Grêmio

De acordo com o último boletim da Defesa Civil do RS, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas e mais de 1,47 milhão foram afetadas em 425 municípios por contas das enchentes. Poderia ser o pior se não fosse a solidariedade do povo, entre eles, Marchesín, goleiro do Grêmio.

Marchesín, goleiro do Grêmio, ajuda em enchentes no RS
© Maxi Franzoi/AGIFMarchesín, goleiro do Grêmio, ajuda em enchentes no RS

As recentes chuvas intensas no Rio Grande do Sul causaram enchentes de proporções alarmantes, e está chocando o país com cenas tristes. Alguns jogadores do Imortal estão na linha de frente para ajudar o povo gaúcho.

Ao todo, mais de um milhão de pessoas foram afetadas com as enchentes, deixando um rastro de destruição em várias cidades. Agustín Marchesín, goleiro do Grêmio, é um dos atletas que colocou a mão na massa.

O jogador argentino foi visto auxiliando na preparação de marmitas destinadas aos abrigos que acolhem desalojados pelas inundações. Em suas redes sociais, ele sempre se manifesta em apoio aos gaúchos.

Identificação e apoio

Com responsabilidade social, Marchesín tem conquistado não só os gremistas, mas também os gauchão em modo geral. O goleiro chegou nesta temporada ao clube, e em pouco tempo, já tem deixado seu legado.

Em meio ao caos, emergem histórias de solidariedade e humanidade. Outro jogador do Imortal que tem ajudado e muito, é o também goleiro Caíque, que frequentemente aparece ajudando os desabrigados.

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Marchesín também fez críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por conta de algumas decisões que a entidade tem tomado em meio ao caos gaúcho, como o andamento do futebol nacional.

No início da semana, o goleiro questionou a decisão da entidade de não paralisar o campeonato brasileiro na totalidade, limitando-se a suspender apenas os jogos no estado gaúcho até o dia 27 de maio.

Veja o que disse Marchesín

“É triste ver como a vida segue ‘normalmente’ nos grandes centros do país. O futebol segue como se nada estivesse acontecendo. É a maior catástrofe da história de um estado”, escreveu o estrangeiro.

“Dezenas de vidas perdidas, famílias inteiras desabrigadas, crianças, animais… é uma situação extremamente triste e nunca vista antes na história do Rio Grande do Sul”, escreveu Marchesín, antes de ampliar:

“Sei que muitos clubes estão se mobilizando e enviando doações para os afetados pelas enchentes. Mas acredito que a entidade máxima do futebol brasileiro deveria entender que o momento é de foco total em salvar vidas e abrigar famílias. Todos sabemos que a vida não pode parar, mas ignorar a dor alheia nestas condições é falta de senso de humanidade e respeito”.

As atividades de Grêmio, Internacional e Juventude foram paralisadas desde o final de semana, após o agravamento das enchentes. O Grêmio não realiza treinos desde sexta-feira (3), quando teve sua última atividade no CT Luiz Carvalho.