Grupo norte-americano tirou conclusões para acertar com executivo de futebol

Pedro Martins agradou executivos da 777 e será o chefe do futebol do Vasco.
© Gilson Lobo/AGIFPedro Martins agradou executivos da 777 e será o chefe do futebol do Vasco.

Nesta quinta-feira (25), de forma surpreendente no mercado, o Vasco anunciou a contratação do executivo de futebol Pedro Martins para comandar a gestão do time cruzmaltino.

A mudança foi anunciada pelo clube carioca e pelo seu ex-clube, o Cruzeiro, onde Martins trabalhava desde 2022, quando chegou para ser um dos comandantes da SAF chefiada por Ronaldo Fenômeno.

No clube celeste, Martins ganhou a Série B de 2022 e se classificou para a Copa Sul-Americana de 2023, trabalho que gerou interesse dos executivos da SAF vascaína e do 777 Group.

A mudança surpreendeu torcedores do Cruzeiro, que criticavam o trabalho de Martins, e também vascaínos, ainda que a SAF do Vasco tenha interpretado o período como positivo por algumas outras razões.

Assertividade e trabalho com menos dinheiro levaram Martins ao Vasco

De acordo com informações do ge.globo, alguns motivos foram fundamentais para o fato da 777 Group e dos comandantes da SAF vascaína escolherem pelo trabalho de Pedro Martins.

Um deles, foi o fato de que entendeu-se que o Cruzeiro apresentou melhor trabalho no período com menos investimento que o Vasco teve, e com melhores resultados.

No período, o clube carioca fez grandes investimentos nas gestões de Paulo Bracks e Alexandre Mattos, que nem sempre renderam o esperado, tendo em vista que o maior investimento de 2023, Luca Orellano, já deixou o clube, e os maiores de 2024, João Victor e Adson, não são titulares.

Segundo o site, entende-se internamente que o elenco do Vasco não deu um salto compatível ao investimento feito. Por isso, a cartada em Pedro Martins se deve a uma busca por assertividade no mercado.

777 Group quer menos centralização no futebol do Vasco

O Vasco acertou em contratar Pedro Martins?

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Além dos fatos citados, o ge.globo apurou que outro ponto positivo de Pedro Martins para a cúpula vascaína era a boa relação no ambiente do clube no período de Cruzeiro.

Isso se tornou um fator importante após a demissão de Alexandre Mattos, que se deu por quebra de confiança e foi tomada pelo CEO Lúcio Barbosa, e teve problemas com a comissão técnica e rusgas com o elenco, como com o capitão Medel.

O grupo norte-americano se convenceu do trabalho de Martins pelo perfil menos centralizador no Cruzeiro, onde tinha a companhia de Paulo Autuori, Paulo André e Gabriel Lima (CEO), em um sistema de gestão semelhante ao do clube cruzmaltino.

Por fim, outro fator preponderante, segundo a reportagem, é o perfil discreto do executivo, que embora participasse de apresentação de jogadores e de entrevistas coletivas, o diretor era mais discreto no dia a dia com imprensa e mais ativo na rotina do clube.